Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Igarashi, Lúcia Mizue Hosokawa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=2797
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Resumo: |
<span style="font-style: normal;">O estudo sobre a representação gráfica da sibilante [s] em textos infantis foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa, levantamos as ocorrências de forma convencional e formas não-convecionais da representação do fone [s], na posição inicial de palavra e na posição intervocálica, em 557 textos de crianças de 1ª a 4ª serie pertencentes ao Banco de Dados da Base Internacional de Escrita Infantil. Além disso, verificamos os fatores interferentes nessa representação. Na segundo etapa, analisamos as entrevistas de 26 crianças de 2ª e 3ª série (13 crianças de Nível Ortográfico Global, NOG alto e 13 crianças de NOG baixo) sobre o uso de estratégias de escrita em um ditado (texto com palavras-alvo). O levantamento da representação do fone [s] na posição inicial sugeriu que as crianças usam mais convencionalmente "s" do que "c" em função da </span><em>dominância</em> do primeiro grafema e da sua ocorrência em palavras <em>familiares</em>. Na posição intervocálica, o resultado mostrou que: a) embora os grafemas "ss" fosse <em>dominante</em>, seu uso convencional foi inferior ao grafema "c", provavelmente, devido à rejeição à grafia geminada em séries iniciais; b) o uso do grafema "ç" revelou ser de aquisição tardia. A análise das entrevistas sobre o uso de estratégias de escrita indicou que: a) as crianças de NOG alto não usam estratégias de escrita mais sofisticadas do que as crianças de NOG baixo; as primeiras entregaram várias estratégias mais adequadamente do que as segundas; b) as crianças do NOG baixo usam predominantemente a estratégia fonológica (<em>grafofônica e grafêmica)</em>; c) as crianças usam muito pouco a estratégia morfológica em função da <em>não-familiaridade</em> com os morfemas das palavras-alvo. Em síntese, há fortes indícios de que a <em>frequência de exposição</em> ou <em>familiaridade</em> com as palavras, com os morfemas e com os grafonemas é fundamental para a representação convencional do fone [s]. |