Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Passos, Luana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86589
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Resumo: |
Propusemos neste trabalho uma investigação a respeito da grafia da coda silábica simples por alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir do registro e do não-registro gráfico de elementos consonantais nessa posição silábica, discutindo, particularmente, a não-convenção ortográfica. Focalizamos aqueles registros que alteram a estrutura da sílaba alvo de nosso estudo: o registro não-convencional da coda consonantal silábica simples, abrangendo casos de troca entre consoantes e entre consoante e vogal. Objetivamos, deste modo, descrever o modo pelo qual os alfabetizandos de um programa de Educação de Jovens e Adultos registram, ou não, em sua escrita a posição de coda de sílabas constituídas de um segmento consonantal (/l/, /N/, /R/, e /S/). Partimos da concepção da sílaba fundamentada na teoria métrica da sílaba (SELKIRK, 1982), como também da análise da sílaba proposta por Bisol (1999). Para realizar a pesquisa, foram utilizados dados de escrita dos alfabetizandos da EJA do Termo II de escolarização, o que corresponde aos terceiro e quarto anos do Ensino Fundamental. Realizamos a coleta da escrita de palavras contendo a estrutura silábica de coda simples preenchida por /l, N, /R/ e /S/, a partir de 5 propostas textuais. Nos resultados, observamos que os alfabetizandos mostram-se “sensibilizados” ao preenchimento da posição da coda silábica de modo a registrá-la em sua escrita de acordo com as convenções ortográficas, em grande parte de seus registros: coda vibrante apresentou maior porcentagem de registro convencional (/R/ = 80,37%), seguida da coda fricativa (/S/ = 77%), da coda nasal (/N/ = 65%) e, por fim, da coda lateral (/l/ = 55%). Em relação aos registros não-convencionais, observamos que os alunos jovens e adultos, na grande maioria... |