Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Anna Kesya Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103605
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Este estudo aborda a Audiodescrição (AD), um tipo de modalidade de Tradução Audiovisual Acessível (TAVa). A abordagem se dá por meio da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), mais especificamente o Sistema de Avaliatividade (SA) (MARTIN; WHITE, 2005), e da Narratologia Fílmica (JIMÉNEZ HURTADO, 2007; 2010). A AD é tradução entre meios semióticos distintos (do visual para o verbal), que tem como função tornar um produto (audio)visual acessível, principalmente, para pessoas com deficiência visual (PcDVs). Dentro da literatura sobre AD e LSF, existem três etapas de estudos. Na primeira etapa, foi comprovada empiricamente a inexistência de neutralidade em roteiros de AD por meio do SA, através dos estudos de Praxedes Filho e Magalhães (2013; 2015; 2018), Almeida (2015) e Silva e Praxedes Filho (2014). Na segunda etapa, os trabalhos se voltaram para a procura de um estilo interpretativo, termo que englobava a assinatura avaliativa do audiodescritor e o estilo avaliativo do roteiro de AD (PRAXEDES FILHO; MAGALHÃES, 2015), tendo como estudos principais Oliveira Júnior e Praxedes Filho (2016), Farias Júnior (2016) e Lima (2016). A terceira e atual etapa foi inaugurada com a preocupação de analisar o roteiro de AD juntamente com o produto (audio)visual por meio da interface entre SA e outras teorias no campo do audiovisual, como nos estudos de Arraes (2017) e Abud (2018). O presente estudo se encaixa na terceira etapa e se propôs a pesquisar como a avaliação em roteiro de AD de seriado se caracteriza em cotejo com elementos narratológicos por meio da interface entre a Narratologia Fílmica e o SA. A metodologia usada foi a de um estudo de caso descritivo, exploratório e de natureza aplicada. O corpus constituiu-se dos roteiros de AD dos quatro primeiros episódios da primeira temporada do seriado Samantha!, uma comédia disponibilizada pela Netflix. Os roteiros foram analisados através das categorias na rede de sistemas de avaliatividade do SA e dos elementos não verbais da Narratologia Fílmica. Quanto à narratologia, os resultados indicam que a comédia no seriado se dá via paródia, a qual é construída através do exagero na descrição facial e corporal dos personagens, o que, por sua vez, pode ter levado o audiodescritor a fazer mais escolhas de atitude, principalmente com relação aos sentimentos emotivos evocados pelas descrições faciais e corporais. O exagero pode ser igualmente a explicação para a ocorrência também elevada de 'gradação', para ajustar características físicas dos personagens. Por fim, foi identificado que as descrições monoglóssicas na AD, apesar de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">6</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">desviantes ou inferenciais, serviram para construir um curso narratológico coerente, entregando para as PcDVs uma narrativa fluida.</span></font></div> |