Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Raumindo Ruberval |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=38087
|
Resumo: |
<span style="font-size: 13.3333px;">Este trabalho consiste na investigação das formas de apropriação dos eventos que ocorreram no dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, pelo discurso oficial e pela mídia. Esse "trabalho de apropriação" está sendo visto a partir da análise de alguns processos linguísticos. A análise privilegia as formas de nomeação utilizadas em referência ao evento em si, ao agressor, ao agredido e ao tipo de ameaça que os eventos em questão supostamente implicam.O conjunto dos sentidos de tais expressões constitui a dimensão do que estou chamando de macro-objeto "11 de setembro", construção que materializa as principais tensões que atravessam o campo da linguagem, e que estou chamando de "guerra na língua". Nesse sentido, este trabalho se volta para investigar os mecanismos de construção desse macro-objeto, a força retórico-performativa de tais mecanismos, no que diz respeito à construção de representações, e suas implicações ético-políticas no horizonte das atuais tensões mundiais. A análise proposta neste trabalho orienta-se por uma visão dialógico-performativa da linguagem, no sentido dado a esses termos teóricos como Bakhtin, Austin e Bourdieu, e por uma visão de interpretação proposta pela desconstrução, de Jacques Derrida, para quem a atividade desconstrutora é, sobretudo, um trabalho de intervenção que procura desestabilizar as propriedades estruturais de uma construção, para, mostrando os elementos que a tornam possível, destacar a necessidade de sua transformação.</span> |