Representações da Língua ESPAÑOLA: No imaginário dos professores, o amor à língua materna
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/292 |
Resumo: | O presente trabalho busca identificar as representações sobre a língua espanhola que vigoram no meio acadêmico, concebidas como registros imaginários dos processos identitários do professor com o idioma, determinados por aspectos ideológicos e inconscientes. Por meio de relatos orais acerca de seus envolvimentos com a língua espanhola memoriais , os professores entrevistados atribuem significados e materializam sentidos sobre a língua que ensinam. Através da atividade do memorial, verifica-se que o desenvolvimento da construção de suas identidades enquanto professores de espanhol se dá na relação com a língua do outro. Os professores mostram-se fragmentados em suas identidades de ser em línguas, transitando entre as posições sujeito de língua materna e sujeito de língua estrangeira. Os falantes nativos de espanhol exaltam o laço afetivo e psíquico com a língua materna, enquanto os falantes de português, não menos que estes, explicitam o amor à língua materna na substituição pela língua do outro a língua espanhola. Com o advento do Mercosul, o espanhol ganha status no Cone Sul e promove novas representações para o idioma, silenciando alguns sentidos. Os sentidos que se mantém emergem na cadeia significante em forma de pré-construídos; são sentidos cristalizados em regiões do interdiscurso determinantes das representações dos professores enquanto sujeitos sócio-históricos. No entanto, em determinados momentos, o sujeito apresenta-se como ser desejante, rompendo o ritual do assujeitamento ideológico e contrapondo-se ao institucionalizado. |