Congelação do sêmen de Colossoma macropomum (CUVIER, 1818) em meio diluidor suplementado com diferentes concentrações de astaxantina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Guia, Carla Pamela Braga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=117266
Resumo: O tambaqui (Colossoma macropomum) é um peixe neotropical, nativo da bacia do Rio Amazonas, e é considerada uma espécie importante para o desenvolvimento da aquicultura no Brasil, sendo o peixe nativo mais produzido comercialmente no país. Avanços biotecnológicos vêm sendo aplicados quanto aos aspectos reprodutivos dessa espécie, dentre eles, destaca-se a congelação seminal. Entretanto, essa técnica ocasiona danos à célula espermática, incluindo o estresse oxidativo, que diminui a integridade estrutural e funcional dos espermatozoides. Portanto, o objetivo do trabalho é avaliar o efeito da suplementação da solução diluidora com diferentes concentrações de astaxantina na congelação seminal de tambaqui. Para isso, 10 machos previamente selecionados foram induzidos hormonalmente à reprodução pela aplicação de análago de GnRH de mamífero (Ovopel®) em dose única. Após 14h, os animais foram sedados a base de eugenol, o sêmen foi coletado e analisado para a formação de pools. O sêmen fresco, foi analisado quanto à cinética espermática, concentração, morfologia, integridade de membrana e DNA e potencial da membrana mitocondrial. Para a congelação, os pools foram diluídos e congelados em solução contendo os diluentes glicose 5%/ BTS (Beltsville Thawing Solution), o crioprotetor DMSO – dimetilsulfóxido 10% e astaxantina em diferentes concentrações (0,5; 1,0; 1,5 ou 2,0 µM). A solução composta por glicose 5% e DMSO 10% foi utilizada como controle. Decorridos 45 dias, as amostras foram descongeladas (45 ºC/8 s) e avaliadas quanto aos mesmos parâmetros do sêmen fresco e atividade de enzimas antioxidantes. Os dados foram analisados estatisticamente, considerando nível de significância de P<0,05. Os resultados encontrados sugerem que o uso de astaxantina pode ser realizada quando esta for associada ao diluente BTS em menores concentrações, entretanto não é recomendada a associação desse antioxidante nas concentrações 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 µM em associação com a glicose 5%.