Conservação de tambaqui (Colossoma macropomum–Cuvier 1818), refrigerado em atmosfera modificada com ozônio
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6010 |
Resumo: | O tambaqui (Colossoma macropomum Cuvier-1818) é um peixe de água doce extremamente importante para o estado do Amazonas, em especial para a piscicultura comercial. Eventos bioquímicos decorrentes dos processos de captura, manipulação, transporte e comercialização resultam na deterioração do pescado fresco e podem ser utilizados para a avaliação físico-química do grau de frescor através de procedimentos analíticos. Devido a necessidade de alternativas para a conservação do pescado regional, o presente estudo teve como objetivo armazenar o tambaqui inteiro sob refrigeração (±2°C de temperatura e 75-80% de umidade relativa), com atmosfera modificada pelo gás ozônio (1,5 ppm) durante 30 dias onde as variáveis respostas foram analisadas em intervalos de 10 dias entre coletas (00, 10, 20 e 30 dias). As variáveis analisadas foram as microbiológicas (Contagem de mesófilas e psicrófilas, NMP total e NMP 45ºC, Salmonella spp e Staphylococcus coagulase positiva) e físico-químicas (pH, N-BVT, TBA e o Índice de Peróxidos). Os resultados do experimento para as contagens iniciais de bactérias psicrófilas, em ambos os tratamentos foram de 2,25 log. UFC/g e as finais 2,87 log. UFC/g para o grupo controle e 2,44 log. UFC/g para o grupo tratado com ozônio. Já para as contagens das bactérias mesófilas os valores iniciais foram de 2,5 log UFC/g e os finais 2,56 log UFC/g para o grupo controle e 2,12 log UFC/g para o grupo tratado com ozônio. Em relação ao NMP total e fecal em ambos os tratamentos as amostras foram negativas, bem como, paraSalmonella sp. e Staphylococcus coagulase positiva. Para a variável pH os valores iniciais foram 6,32 e os finais 6,31 para o grupo controle e 6,18 para o grupo tratado com ozônio. Em relação ao N-BVT os resultados iniciais em ambos os tratamentos de 5,82 mgN/100g e os finais de 10,90 mgN/100g para o grupo controle e de 7,74 mgN/100g para os exemplares do grupo tratado com ozônio. Os valores iniciais para TBA em ambos os tratamentos foram de 0,64 mgMA/Kg, aumentando gradativamente até atingir máximo de 3,37 mgMA/Kg para o grupo controle e de 2,03 mgMA/Kg na musculatura de tambaquis tratados com ozônio. O Índice de Peróxidos os valores inicias em ambos os tratamentos foram semelhantes 0,047 meq/Kg e os valores finais 3,15 meq/Kg para o grupo controle e de 0,94 meq/Kg no grupo tratado com ozônio. Conclui-se que tambaquis inteiros tratados em ambientes com atmosfera modificada com ozônio (1,5ppm) em câmara frigorífica (± 2oC e 75-80% de UR), por 30 dias apresentaram melhor qualidade em relação aos peixes não tratados, evidenciando que o ozônio fornece um incremento de qualidade para o produto |