Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2015 |
| Autor(a) principal: |
Rodrigues, Eduardo Andrade |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=101231
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta dissertação tem como objetivo compreender, a partir da leitura estética de Hegel, o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estatuto do drama de Shakespeare na história das artes, e particularmente a relação entre</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">o caráter do personagem Hamlet e o do homem moderno que emerge com o advento da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sociedade civil burguesa. O filósofo alemão, em sua Estética, aponta na obra do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dramaturgo inglês o surgimento de um tipo especial de caráter: personagens marcados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">por uma individualidade subjetiva cuja característica principal é a de pensarem e/ou</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">agirem tendo em vista fins que são exclusivamente privados e particulares. A</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">emergência desta autonomia formal nos personagens de Shakespeare é apresentada por</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Hegel em consonância com a liberdade formal dos particulares livres da sociedade civil</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">burguesa. Buscamos identificar e apontar a presença dessa autonomia de caráter</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">individual, ou seja, individualidade subjetiva, como determinação central dos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">personagens modernos shakespearianos. A partir de uma leitura filosófica de Hamlet,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">podemos concluir que o príncipe dinamarquês guarda características em comum com o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">homem moderno, cuja determinação de ação e pensamento se dá por meio de fins que</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">são privados e exclusivamente individuais. Este particularismo dos fins é aquele pelo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">qual Hegel descreve o indivíduo como particular livre da sociedade civil burguesa.</span></font></div> |
