Em torno de Hamlet: o herói do drama moderno e a particularidade da sociedade civil burguesa em G. W. F. Hegel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rodrigues, Eduardo Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84609
Resumo: <div style="">Esta dissertação tem como objetivo compreender, a partir da leitura estética de Hegel, o estatuto do drama de Shakespeare na história das artes, e particularmente a relação entre o caráter do personagem Hamlet e o do homem moderno que emerge com o advento da sociedade civil burguesa. O filósofo alemão, em sua Estética, aponta na obra do dramaturgo inglês o surgimento de um tipo especial de caráter: personagens marcados por uma individualidade subjetiva cuja característica principal é a de pensarem e/ou agirem tendo em vista fins que são exclusivamente privados e particulares. A emergência desta autonomia formal nos personagens de Shakespeare é apresentada por Hegel em consonância com a liberdade formal dos particulares livres da sociedade civil burguesa. Buscamos identificar e apontar a presença dessa autonomia de caráter individual, ou seja, individualidade subjetiva, como determinação central dos personagens modernos shakespearianos. A partir de uma leitura filosófica de Hamlet, podemos concluir que o príncipe dinamarquês guarda características em comum com o homem moderno, cuja determinação de ação e pensamento se dá por meio de fins que são privados e exclusivamente individuais. Este particularismo dos fins é aquele pelo qual Hegel descreve o indivíduo como “particular livre” da sociedade civil burguesa. Palavras-chave: G. W. F. Hegel. Hamlet. William Shakespeare. Estética. Sociedade civil burguesa.&nbsp;</div>