Walter Benjamin e Bertolt Brecht: estranhamento, interrupção e história

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Paulino, Francisca Palloma Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84644
Resumo: <div style="">O presente trabalho assume como escopo a exposição da presença de Bertolt Brecht na obra de Walter Benjamin a partir da articulação dos elementos de estranhamento, de interrupção e de crítica da empatia e sua relação com a reflexão estética e política de Benjamin. O diálogo com o teatro de Brecht é realizado através dos ensaios benjaminianos dos anos 30 sobre a experiência épica e das teses Sobre o Conceito de história (1940). A ligação que se pretende construir entre os autores em questão não se esgota na apreciação de suas mútuas referenciações dentro de suas obras, mas, todavia, procura trazer como problema o modo com qual se observa a recepção de Brecht na obra de Benjamin. Desse modo, os elementos nos quais esta exposição está fixada encontram-se dispostos e articulados conforme estão apresentados nas obras dos dois autores e procuram estruturar a partir deles suas vinculações e convergências. O ensaio de Walter Benjamin Sobre As Afinidades Eletivas de Goethe (1922) é um importante elo para a apresentação do papel interruptivo da crítica de arte no contexto de sua consideração materialista e está presente neste texto como evidência da discussão estabelecida por Benjamin referente à crítica da empatia antes de sua relação teórica e pessoal com Brecht. O resgate dos conceitos e suas conexões conjuntas consideram possível estabelecer uma leitura que compreende a relação entre a reflexão estética de Brecht em sua aproximação com o pensamento histórico de Benjamin – em especial ponto de exposição aqui reforçado pelo último escrito benjaminiano – posta em significação distinta de uma submissão de um sob o outro, mas próxima do que seria considerado um “fortuito encontro teóricoprático” entre os dois. Palavras-chave: Brecht. Benjamin. Estranhamento. Interrupção. História</div>