Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Leitao, Martha Aurea Bonfim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=14025
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Resumo: |
O intuito do presente trabalho, cujo tema e A geografia critica enquanto instrumento de reflexao e libertacao do aluno trabalhador da Escola Publica, e de contribuir para superacao do carater nao pratico da geografia tradicional, na busca de subsidios para a vivencia de uma geografia escolar comprometida com a criticidade e o senso de cidadania dos educandos.O mundo vem passando por grandes transformacoes e a compreensao do quadro politico social e economico da sociedade atual exige da geografia um posicionamento critico, dialetico, militante, uma nova forma de estudar e interpretar o mundo, diferente daquele difundido pelos livros didaticos de geografia, a que os nossos educandos normalmente tem acesso, que aborda o espaco geografico como algo estatico, inerte, ignorando o que ha de mais peculiar no estudo da geografia. A interpretacao critica do Espaco como resultado das relacoes de trabalho entre as classes sociais estabelecidas. E esta a via revolucionaria do pensamento geografico neste fim de milenio. Rompe-se com as descricoes aridas e exaustivas dos aspectos naturais da paisagem e novas perspectivas se abrem para a vivencia de uma geografia mais humana, imbuida de uma perspectiva transformadora, que procura ir alem das versoes oficiais e denuncia as contradicoes existentes no espaco social, convertendo-se em instrumento de libertacao do homem. Nao estamos aqui descartando ou julgando inuteis os aprendizados advindos do ensino da geografia da forma como se convencionou trabalhar, pois a critica, para ser consistente e levar a um resultado superior, necessita do conhecimento do que foi a geografia nas suas varias versoes. E fundamentada no conhecimento anterior, ainda que fragmentado, e que vamos poder, professores, alunos, geografos construirmos uma critica revolucionaria capaz de forjar um novo homem, que se contraponha a todas as formas de alienacao e dominacao. Forma-se assim, a consciencia da organizacao, a partir do coletivo, na busca comunitaria do bem comum e superacao do senso comum para, desta feita, romper com o projeto neoliberal que aniquila os nossos valores e perspectivas e fazer valer os interesses das classes subalternas, favorecendo o exercicio da cidadania onde todos sejam igualmente possuidores dos meios dignos de sobrevivencia. |