Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ALBUQUERQUE, LARISSA DA SILVA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83722
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A inflamação desempenha um papel central no desenvolvimento das doenças</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">vasculares e no processo de aterogênese, nesse sentido evidências recentes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sugerem que algumas patologias imunomediadas, como a Esclerose Múltipla (EM),</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">são associadas a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(DCV), o que leva a importantes implicações à nível de saúde pública. Além disso,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">níveis aumentados de marcadores de estresse oxidativo e/ou baixos níveis de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">enzimas antioxidantes têm sido observados nos portadores de EM. O objetivo deste</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estudo foi analisar fatores de risco cardiovascular (RCV) e a atividade antioxidante</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em portadores de EM. Participaram do estudo 57 portadores de EM acompanhados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em um Hospital de referência (Grupo EM - Caso) e 57 indivíduos sem EM (Grupo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Controle). Foram coletados dados sócio econômicos, clínicos, antropométricos,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">consumo alimentar por meio do Recordatório de 24h (R24h), nível de atividade física</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e coleta de 10 mL de sangue para dosagem de glicemia de jejum, perfil lipídico</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(Colesterol total CT; Lipoproteína de baixa densidade LDL-c; Lipoproteína de alta</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">densidade HDL-c e Triacilgliceróis TAG) e enzimas antioxidantes (Glutationa</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Peroxidase GPx e Superóxido dismutase SOD). O risco cardiovascular foi</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estimado por meio do escore de risco de Framingham (ERF), Índices de Castelli 1</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(IC 1) e 2 (IC 2) e Índice de Aterogênese do Plasma (IAP). Os resultados foram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">analisados por meio do programa SPSS 20.0, sendo adotado o nível de significância</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de p <0,05. De acordo com a média do IAP, IC-1 e IC-2, os indivíduos de ambos os</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">grupos tinham baixo risco para doença coronariana, entretanto, segundo o ERF</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">houve diferença significativa entre os grupos, com maior risco cardiovascular entre</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">os Casos (p= 0,001). Em ambos os grupos, a atividade da GPx esteve normal</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(Grupo EM= 52,3 U/gHb e Grupo Controle= 52,1 U/gHb; p= 0,726), enquanto a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">atividade da SOD apresentou-se elevada (Grupo EM= 2214,7 U/gHb e Grupo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Controle= 2188,2 U/gHb; p= 0,726), indicando possivelmente um leve grau de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estresse oxidativo. Os fatores de RCV apresentarem-se, em sua maioria, dentro dos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">níveis de normalidade, entretanto observou-se de acordo com o ERF maior risco</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">cardiovascular entre os portadores de EM ao compará-los com controles sem a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">doença.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Esclerose múltipla. Risco cardiovascular. Estresse oxidativo.</span></font></div> |