Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CASTRO, ÁDILA DA SILVA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84137
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crônica desmielinizante do Sistema</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Nervoso Central de componente autoimune e degenerativo. Sua patogenia envolve</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">alterações na permeabilidade da barreira hematoencefálica e acredita-se que o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">zinco é capaz de migrar para o sistema nervoso central junto a células imunes. O</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">cérebro pode concentrar zinco até níveis tóxicos, induzindo alterações capazes de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mediar a neurodegeneração. O objetivo foi investigar o status de zinco e sua relação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com a Esclerose Múltipla. O estudo é analítico, observacional, transversal, com</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">grupos caso (n=50) e controle (n=50). Foram coletados dados sociodemográficos,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">antropométricos e de composição corporal. O zinco plasmático e eritrocitário foi</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">analisado por espectrofotometria de absorção atômica de chama e a atividade da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">superóxido dismutase eritrocitária por espectrofotometria. Dos pacientes caso, 90%</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">possuíam subtipo remitente recorrente e não apresentaram sintomas de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">incapacidade funcional. O peso apresentou correlação negativa com valores de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">zinco eritrocitário (p=0,03) e superóxido dismutase (p=0,01). O grupo caso</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">apresentou percentual de gordura maior em relação ao controle (p=0,03). A ingestão</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de zinco na esclerose múltipla foi de 5,7mg/dia, menor que no controle (8,0mg/dia)</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(p<0,01). Dos participantes caso 100% apresentaram um consumo inadequado</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">desse mineral e apresentaram níveis de zinco plasmático de 94,6μL/dL e SOD de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">2298,9U/gHb, significativamente maiores comparados ao controle (p=0,02). O zinco</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">eritrocitário apresentou correlação negativa com o peso e positiva com o tempo de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">doença e o grau de incapacidade funcional (p<0,01). Os pacientes caso</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">apresentaram ingestão dietética de zinco inadequada em relação à recomendação.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O consumo de zinco influenciou o peso e parece alterar-se de acordo com o tempo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de doença. O zinco eritrocitário caracterizou-se como excessivo. O excesso de zinco</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">eritrocitário mostrou relação com a duração e progressão da Esclerose Múltipla, de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">acordo com a escala de incapacidade funcional.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Zinco. Esclerose Múltipla. Estado Nutricional.</span></font></div> |