Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Damasceno, Fernanda Maria Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=7239
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Resumo: |
O presente trabalho monografico surgiu em consequencia da grande preocupacao que se tem em estimular os alunos a atenderem niveis de aprendizagem. Constata-se atualmente que os alunos aprendem pouco e, sobretudo, que nao sabem aplicar na sua vivencia, os conceitos e ensinamento que lhes sao ensinados na escola. Parando-se para uma reflexao, ve-se que os interesses das criancas e adolescentes, muitas vezes, estao distanciando daquilo que a escola delimita para compor os planos curriculares de ensino, relacionando coisas que acha util e importante, mas que os alunos nao incluem na sua relacao de opcoes do que gostariam de aprender. E aqui se aponta a primeira falha da escola: ela ensina coisas que nao tem utilidade pratica e imediata para sua clientela e que, principalmente, se distanciam muitos dos seus interesses, das suas necessidades e, sobretudo, do seu contexto socio-politico-economico. Ha uma imposicao do saber para o que nao ha aquiescencia dos alunos. Alem disso, a escola nao tem estimulado seus alunos a organizarem seu pensamento e suas estruturas mentais, gradativamente a fim de que possam desenvolver um raciocinio reflexivo e sobretudo, associativo de conhecimentos anteriores, para a aquisicao de novos conhecimentos. E uma funcao importante da escola, ensinar o aluno a pensar, a refletir, a organizar seu raciocinio e, principalmente a se tornar, ele proprio, o agente de sua aprendizagem. O professor e apenas um orientador, um organizador do processo educativo, que deve unicamente indicar os rumos aos alunos para que, por si mesmos, efetivem a sua aprendizagem, num manejo efetivo efetivo de seus esquemas mentais que so eles podem realizar. Diante dessas divagacoes, sente-se a necessidade de revisar toda a definicao conceitual que envolve a aprendizagem, a partir da analise do processo evolutivo pelo qual se da o desenvolvimento da inteligencia e a construcao do conhecimento na mente humana e, ainda, do incentivo a aprendizagem embasada na interacao com o meio fisico e social e mais, da observação da listagem de componentes curriculares para que se ajustem aos interesses e necessidades dos educandos e se aoldem ao contexto socio-economico em que se esta escrito. Analisou-se ainda, as atribuicoes da escola em relacao a ensinar a pensar e a orientar para estudar, aplicando estrategias diversificadas para atender a diferenciacao da clientela que precisa ser mantida sempre em motivacao ativa e efetiva. Paralelamente a esses estudos foi feita uma analise comparativa entre alunos assistidos e alunos nao assistidos em seus estudos para verificar se as deficiencias de aprendizagem incidem, na maioria das vezes, em alunos que nao sao orientados em seus estudos. O objetivo maior deste trabalho foi detectar as principais causas das deficiencias escolares aprensentadas por um grande numero de alunos que nao conseguem atingir os niveis minimos de aprendizagem estabelecidos para a conquista da aprovacao e promocao escolar. O nosso maior questionamento pairou sobre onde estao as falhas dos processos educativos usados nas escolas, e ate que ponto uma “orientacao de estudo” pode induzir a melhoria da aprendizagem e a elevacao dos niveis de rendimento escolar. |