Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Kuki, Kacilda Naomi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9604
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito dos estresses hídrico e salino sobre espécies nativas da restinga. Num primeiro experimento foi monitorado o potencial osmótico das espécies Jacquinia brasiliensis, Guapira pernambucensis e Canavalia obtusifolia, que cresciam em campo. Mensalmente, coletou-se, em blocos aleatórios, a primeira folha mais jovem totalmente expandida de cada espécie e extraiu-se o suco celular, utilizado para a leitura do potencial osmótico no microsmômetro de precisão. Verificou-se que o potencial osmótico das três espécies variou de acordo com o índice pluviométrico, apresentando elevada correlação linear negativa. Num segundo experimento verificou-se o efeito da simulação do estresse hídrico cíclico e do aerosol salino sobre C. obtusifolia, em quatro tratamentos, sem estresse (SE), estresse com aerosol salino (ES), estresse hídrico cíclico (EH) e estresse hídrico cíclico mais aerosol salino (EHES). O delineamento foi de parcelas subdivididas em fatorial 2x2, dispostas em blocos casualizados. Os tratamentos com estresse hídrico constaram da suspensão da irrigação dos vasos até que o potencial hídrico do solo atingisse o valor irrigação era aproximado de -1,5 MPa, quando a retomada até elevar o potencial hídrico a -0,03 MPa. Nos tratamentos com aerosol salino foi aplicada uma solução de NaCl, a 450 mM, sobre as folhas. No total foram oito semanas de estresses hídrico e salino e, no final de cada semana, as plantas eram expostas à simulação de chuva. A cada duas semanas, foram realizadas avaliações fisiológicas e de crescimento. O aerosol salino e o estresse hídrico provocaram redução significativa nos potenciais osmótico e de pressão das folhas, enquanto o potencial hídrico das mesmas não variou. Os tratamentos com estresses induziram a um ajuste osmótico nas folhas em relação ao tratamento SE. O tratamento EH provocou incremento no conteúdo de prolina. A suculência foliar foi incrementada pelo aerosol salino. A resistência estomática incrementou, enquanto a transpiração e a taxa fotossintética decresceram, nos tratamentos com estresses hídrico e salino. As eficiências no uso da água e fotoquímica não foram afetadas pelos estresses. O crescimento, tanto em extensão quanto em ganho de matéria seca, não foi severamente reduzido por nenhum dos tratamentos. |