Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Rosa Maria Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=27326
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Resumo: |
O tema desta dissertação é a justiça em Aristóteles como virtude moral e política. Aristóteles define a justiça como uma disposição da alma. Esse conceito é resultante de uma longa evolução, em que as contribuições de Sócrates e Platão foram fundamentais. Para que se entenda o conceito de justiça, é preciso que se tenha antes o conceito de homem. Na estrutura do conceito de homem em Aristóteles, há sempre uma parte superior que comanda as inferiores. Só depois de afirmar-se como aquele cuja razão domina o sensitivo (animal), é que o homem torna-se ser ético-político. É no ambiente da cidade que ele se afirma como tal. A cidade é governada por homens livres e iguais que são geridos pelas leis. É na democracia que o cidadão grego pode ser melhor encontrado. A cidadania e a democracia relacionam-se intimamente com a escravidão, instituição que faz parte da comunidade doméstica. Junto aos escravos, convivem mulheres e filhos dos cidadãos. Nesta comunidade, existe apenas uma analogia de justiça, denominada, respectivamente, de justiça despótica, conjugal e paternal. |