Animalidade e os limites da justiça em Aristóteles : um estudo sobre a possibilidade de uma teoria aristotélica da justiça para com animais não-humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Baldin, Mateus de Campos
Orientador(a): Michelon Junior, Claudio Fortunato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14067
Resumo: Este trabalho versa sobre a possibilidade de elaboração de uma teoria aristotélica da justiça para com animais. Para levar a cabo tal proposta, o autor demonstra como ARISTÓTELES admite a existência de âmbitos de justiça, que são ditos por homonímia. Esses âmbitos de justiça incluem algumas relações que ARISTÓTELES considerava como se dando entre desiguais, como a relação entre senhor e escravo, e a entre pai e filho. O que todas essas relações têm em comum é a presença de comunidade e amizade. Como comunidade, amizade e justiça são sempre encontradas juntas, todas as relações entre aqueles que têm algo em comum podem ser ditas relações de justiça, ainda que justiça por homonímia. Humanos e outros animais possuem muitas coisas em comum: capacidades do corpo e da alma, além de ação e modos de vida. Então, deve existir um âmbito de justiça por homonímia para com animais não-humanos, ainda que ARISTÓTELES não o tenha reconhecido.