Conceito aristotélico de felicidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Rodrigues, João Bosco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=27329
Resumo: Aristóteles define a felicidade como uma atividade da alma conforme a virtude e é exatamente por isso que o seu conhecimento se torna o ponto de partida para se poder articular a questão da felicidade. A alma, vale lembrar, é aquilo que constitui a verdadeira essência do homem e saber qual a sua natureza é tarefa do verdadeiro estadista. A felicidade se coloca então como fim último a que o homem aspira e a sua posse só é possível mediante a vida virtuosa. Aristóteles nos descreve as virtudes de acordo com a divisão da alma: as virtudes morais, desenvolvidas por meio do hábito, e as virtudes intelectuais aperfeiçoadas mediante o estudo. Vale lembrar que dentre todas as virtudes, a mais importante é a sabedoria filosófica, na medida em que é por meio dela que o homem manifesta o que tem de melhor: a razão. É por meio da atividade da razão ou atividade contemplativa que o homem se realiza plenamente. Pelo fato de ser por natureza social, o homem carece necessariamente da convivência com os outros, como forma de se aperfeiçoar e isto só é possível na comunidade devidamente ordenada. A criação da comunidade, entendida aqui, como o espaço vital que possibilita o desenvolvimento integral do homem, é tarefa da ciência política. É em virtude disso que para Aristóteles a ética e a política são duas esferas profundamente entrelaçadas.