Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bezerra, Jocastra Holanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111692
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Resumo: |
<div style=""><font face="CIDFont"><span style="font-size: 16.0007px;">O presente trabalho analisa os usos e construções conceituais acerca das chamadas culturas populares no processo de institucionalização das políticas públicas de cultura no Brasil contemporâneo. O estudo busca compreender, sobretudo, como os sujeitos de direito dessas politicas significam o conceito de cultura popular em suas práticas discursivas. Para analisar essa questão foi delimitado como objeto de estudo a Ação Ponto de Cultura, do Programa Cultura Viva, criado em 2004, durante o Governo Lula, por meio da participação de grupos culturais ligados a manifestações tradicionais da cultura popular, na cidade de Fortaleza-CE. A pesquisa apresenta, inicialmente, uma contextualização em torno das politicas públicas de cultura criadas pelo Estado brasileiro com o objetivo de promover e valorizar as culturas tradicionais e populares. Em seguida, problematiza a respeito das mudanças e atualizações nas delimitações da noção de cultura popular, bem como as construções e usos conceituais nas políticas culturais regulamentadoras para o segmento. Por fim, expõe uma análise dos discursos de três grupos culturais participantes da Ação Ponto de Cultura: Fortaleza dos Maracatus, Cortejos Culturais do Ancuri e Boi Ceará. A partir do olhar desses sujeitos é discutido como eles significam suas práticas culturais no campo da cultura popular e como as afirmações sobre si mesmos, isto é, as autorrepresentações produzidas, são_ afetadas pela politica cultural, sobretudo, pela Ação Ponto de Cultura. Em outras palavras, como a política cultural não tem o simbólico apenas como objeto, mas desencadeia uma autodiscursividade, composta por narrativas conflituosas e consensuais entre os sujeitos de direito da política e entre estes e a politica cultural. Deste modo, é questionado em que medida a politica cultural refaz as estruturas da identidade e redefine as condições de hegemonia do discurso da cultura tradicional e popular. A pesquisa se utiliza da abordagem teórica e metodológica da Teoria do Discurso, com o objetivo de apreender os significados que os sujeitos dão às suas ações - exteriorizados no discurso -, as disputas, relações de poder e práticas articulatórias presentes nos discursos sobre a conceituação e valorização das culturas populares, por meio da análise de documentos programáticos das politicas e ações instituidas pelo Ministério da Cultura, em especial a Ação Ponto de Cultura, e, sobretudo, por meio das autonarrativas dos atores sociais do campo das culturas populares, através de entrevistas em profundidade ẹ conteúdos </span></font><span style="font-size: 16.0007px; font-family: CIDFont;">produzidos nos Pontos de Cultura. </span>Palavras-chave: Política Pública de Cultura. Populares. </div><div>Política Cultural. Ponto de Cultura. Culturas Populares.</div> |