Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FRANÇA FILHO, Walter Ferreira de |
Orientador(a): |
GUILLEN, Isabel Cristina Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26603
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Resumo: |
O presente trabalho propõe compreender o processo de produção de uma efervescência cultural através da atuação dos maracatuzeiros, grupos percussivos e movimento Manguebeat, durante a década de 1990. Para tal entendimento buscou-se analisar a questão através de experiências singulares. Existia e ainda existem diversas identidades sendo vivenciadas na cidade do Recife, e este contexto colaborou para criar uma identidade pernambucana. No entanto, durante o período pesquisado atribuiu-se apenas a um círculo de bandas e jovens de classe média a responsabilidade por este sucesso. Espaços e lugares frequentados pelos envolvidos, ainda hoje compartilham sentidos e significados. Alguns estudos apontam que a década de 1990, período em ocorreu no Recife o movimento Manguebeat, ‘deslobotomizaram as veias enfartadas do Recife’. Atribui-se o relativo sucesso vivenciado pelos Maracatus neste período, talvez pelo uso das alfaias por estas bandas e grupos percussivos. O movimento Manguebeat será pensado como um ponto de partida para esta discussão, dado que uma bibliografia atribui a este movimento a responsabilidade pela aspiração da classe média a participar de grupos de cultura popular, especialmente o Maracatu-Nação. Discutir essa relação permitirá entender quais caminhos os Maracatus-Nação percorreram até se tornar um dos símbolos culturais mais conhecidos e propagados do estado de Pernambuco. Sabendo que a representação é uma complexa luta política para estabelecer o poder de significar suas práticas culturais, pensar a história dos Maracatus-Nação inseridos no processo de globalização, em que a cultura popular passa a ser utilizado como mercadoria em âmbito local e difundido pelo mundo, é nosso principal objetivo. Neste sentido pretendo discutir as táticas, as estratégias e as negociações realizadas pelos maracatuzeiros e grupos percussivos para representarem o Maracatu-Nação. |