Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
VIEIRA, PATRÍCIA ARAÚJO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82208
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta tese tem como suporte teórico-metodológico a TAVa (Tradução Audiovisual Acessível) e teve </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">origem a partir das pesquisas exploratórias e descritivas desenvolvidas no LATAV (Laboratório de </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Tradução Audiovisual) da UECE (Universidade Estadual do Ceará), que desde 2002 vem</span></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">investigando um modelo de LSE (Legendagem para Surdos e Ensurdecidos) que atenda às </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">necessidades dos espectadores surdos e ensurdecidos brasileiros. Foi a partir da pesquisa </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">exploratória realizada com 34 surdos de quatro regiões no Brasil (ARAÚJO; NASCIMENTO, </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">2012; ARAÚJO; MONTEIRO; VIEIRA, 2013) que surgiu a hipótese de que uma segmentação </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">linguística apropriada entre as linhas de uma legenda, respeitando o mais alto nível sintático </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">(KARAMITROGLOU, 1998) e a estrutura dos sintagmas e orações complexas, possibilitaria uma </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">recepção confortável dos espectadores surdos. A partir dessa hipótese, sentimos a necessidade de </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">testar a segmentação linguística e a velocidade com procedimentos experimentais utilizando o </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">rastreamento ocular. Esta pesquisa tem por objetivo principal investigar a influência da velocidade </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">das legendas e da segmentação linguística na recepção da LSE por espectadores surdos e ouvintes. </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Para compreender a interferência tanto da velocidade quando da segmentação linguística na </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">recepção de LSE por surdos e ouvintes, realizamos dois estudos usando trechos do documentário </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Globo Repórter transmitido pela Rede Globo de televisão. O primeiro estudo verificou o custo do </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">processamento na movimentação ocular em legendas de duas linhas nas duas velocidades (145 e </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">180 palavras por minuto) com e sem problemas de segmentação linguística. O segundo, realizado </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">durante e após os experimentos, procurou observar se as respostas dos participantes, pelos relatos e </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">questionários, indicavam a interferência da velocidade e da segmentação linguística durante a </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">recepção. Esta pesquisa contou com 16 participantes, sendo 8 surdos e 8 ouvintes, assistindo a </span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">quatro trechos diferentes do documentário com a LSE manipulada em quatro condições </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">experimentais: lenta e bem segmentada (LBS), lenta e mal segmentada (LMS), rápida e bem </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">segmentada (RBS) e rápida e mal segmentada (RMS). Os resultados sugeriram que as legendas em </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">condições mal segmentadas causaram incômodos aos participantes e maior custo no processamento </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">da leitura da legenda. A condição rápida e bem segmentada demostrou ser a mais confortável para </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">os participantes, principalmente para os participantes surdos que tiveram melhor recepção nessa </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">condição. Dessa forma, os resultados dos dois estudos sugeriram que os problemas de segmentação </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">linguística na LSE influenciam tanto no processamento da leitura das legendas quanto no conforto </span><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">durante a recepção do documentário.</span></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Tradução Audiovisual Acessível. Legendagem. Movimentação ocular.</span></font></div> |