CONSUMO ALIMENTAR, ESTADO NUTRICIONAL E NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA EM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DA CIDADE DE FORTALEZA/CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SOUZA, GERMANA ASFOR CARVALHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97885
Resumo: Introdução: O índice crescente mundial de obesidade em crianças e adolescentes <br/>vem preocupando muito, por está relacionado a doenças crônicas não transmissíveis <br/>e ao desenvolvimento dos indivíduos, aliado ainda a prática sedentária. Objetivo: <br/>Identificar estado nutricional, padrões alimentares e nível de atividade física de <br/>escolares em escolas públicas da cidade de Fortaleza-CE. Metodologia: Foram <br/>avaliados 173 adolescentes pertencentes a escolas públicas em Fortaleza, Ceará, <br/>entre os meses de dezembro de 2017 e&nbsp; março 2018. Investigou-se aspectos sócio <br/>econômicos, de saúde em geral, consumo alimentar através de questionários, além <br/>da antropometria e testes físicos. Foram classificados de acordo com o Índice de <br/>Massa Corporal (IMC) como eutrofia, desnutrição e excesso de peso (sobrepeso e <br/>obesidade), segundo as referências da Organização Mundial da Saúde (OMS). Foram <br/>realizadas análises descritivas, de comparação utilizando o teste Qui-quadrado ou <br/>teste exato de Fisher. Resultados: A prevalência de excesso de peso foi de 24,3%, no <br/>qual 24,7% das meninas e 23,9% dos meninos apresentaram classificação sobrepeso <br/>ou obesidade para o IMC. Na análise segundo o IPAQ, 53,8% foram classificados <br/>como inativos enquanto que 46,3% classificados como ativos. Considerando as <br/>porções da Pirâmide dos Alimentos para Adolescentes, verificou-se prevalência de <br/>consumo recomendado para os grupos alimentares de cereais, feijão e leite; já para <br/>carnes, frutas, verduras e legumes foi consumo abaixo do recomendado, enquanto <br/>que para óleos e açúcares o consumo foi acima do recomendado de acordo com a <br/>Pirâmide alimentar da Sociedade Brasileira de Pediatria. Não houve diferença em <br/>relação ao consumo para todos os grupos alimentares da pirâmide entre os <br/>adolescentes de nível socioeconômico alto, médio e baixo. O cosumo alimentar <br/>inadequado foi observado em estudantes ativos e&nbsp; não ativos, mostrando que a prática <br/>de atividade física regular, o grau de escolaridade dos pais e o nível socioeconômico <br/>não influenciaram significativamente para a ocorrência de um consumo alimentar <br/>adequado. Conclusão: O presente estudo apontou uma prevalência de excesso de <br/>peso dentro dos parâmetros nacionais, com consumo alimentar acima do <br/>recomendado para o grupo de óleos e açúcares (ou seja, alimentos com alto teor <br/>calórico e baixo valor nutricional), além de prevalência de adolescentes inativos. <br/><br/>&nbsp; <br/><br/><br/>7 <br/><br/>&nbsp;<br/><br/>&nbsp;<br/><br/>&nbsp;<br/><br/>&nbsp;<br/><br/>&nbsp;<br/><br/>Essas circunstâncias são fatores predominantes para o aumento nos níveis de <br/>obesidade e risco de doenças metabólicas. <br/><br/>&nbsp;<br/><br/>Palavras-chave:&nbsp; Adolescente. Consumo de alimento. Exercício. Obesidade <br/>