A associação dos hábitos alimentares e aptidão cardiorrespiratória com o estado nutricional e risco cardiovascular em crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Duarte Júnior, Miguel Angelo dos Santos
Orientador(a): Gaya, Anelise Reis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202234
Resumo: Objetivo: Verificar as possíveis associações entre os hábitos alimentares, níveis de aptidão cardiorrespiratória, estado nutricional e risco cardiovascular de escolares dos anos iniciais do ensino fundamental. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido em 170 crianças em uma escola de ensino fundamental da rede estadual da cidade de Porto Alegre - RS, selecionadas de forma voluntária. Os hábitos alimentares foram avaliados através do Inquérito de Frequência Alimentar (SISVAN), aptidão cardiorrespiratória, avaliada através do teste de corrida e caminhada de 6 minutos, peso e estatura, todos através do PROESP-BR. O risco cardiovascular foi calculado a partir do escore Z, de cada um dos fatores de risco, HDL, LDL, triglicerídeos, glicose e pressão arterial sistólica. Para análise de dados utilizou-se estatística descritiva, regressão linear generalizada e anova de duas vias. Resultados: Um maior consumo de frutas (β -1,24 IC: -2,42 a -0,06) e um menor consumo de doces (β -1,56 IC: -2,797 -0,34) estão associados a um menor valor médio de IMC. Além disso, o consumo frequente de feijão (β -0,37 IC-0,64 -0,09) e verduras (β -0,29 IC -0,57 -0,01) se associou a um menor risco cardiovascular. Observamos também que, níveis adequados da APCR representaram um menor valor médio do IMC (β 3,11 IC-3,93 -2,29), independentemente dos hábitos alimentares e um menor risco cardiovascular (β -0,55 IC -0,80 -0,30). Outro resultado encontrado foi um menor risco cardiovascular em escolares com valores adequados do IMC (β-0,45 IC -0,71 -0,20), independentemente dos níveis de APCR. Conclusão: Nossos achados mostram que hábitos alimentares adequados e níveis satisfatórios de APCR são fundamentais para um adequado estado nutricional e saúde cardiovascular de escolares.