Resposta do sistema atlântico, ártico e antártica á quadruplicação abrupta de CO2: células de revolvimento meridional do atlântico em um papel central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fontenele, Diógenes Passos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83500
Resumo: <div style="">Este estudo se propôs a avaliar a resposta do sistema Atlântico, Ártico e Antártica a quadruplicação abrupta de CO2. Assume-se que a atuação conjunta do sistema possa influenciar a cobertura de gelo marinho nos pólos, a redistribuição de calor nos Oceanos Atlântico, Ártico e Austral e a precipitação sobre o Atlântico tropical, com destaque para o NNEB. Com o objetivo de identificar os efeitos do aumento nas concentrações de CO2 sobre estes processos, comparamos a climatologia dos dados simulados pelo modelo CESM para os cenários Pré-Industrial e 4 x CO2. O CESM foi capaz de representar para o clima PI os principais padrões de grande escala das variáveis escolhidas para o estudo. Após a quadruplicação de CO2, foi verificada uma redução na taxa de precipitação sobre o NNEB, especialmente em escala anual. Uma redução também foi verificada na magnitude da CRMA no Atlântico Norte e no transporte de calor associado a esta circulação do equador para o Pólo Norte, fato que possivelmente influenciou a diminuição nos valores de TSM na porção oceânica ao Sul da Islândia. As regiões no Mar da Groelândia e na confluência Brasil-Malvinas foram as mais sensíveis ao aquecimento após a quadruplicação de CO2, com destaque para a primeira região onde foi verificado um aumento de temperatura superior a 9 °C. Nos pólos, houve uma redução na cobertura de gelo marinho, influenciada no Ártico pelo mecanismo de retroalimentação termal do oceano e na Antártica pela ressurgência oceânica relacionada à gênese da CRMA. Conclui-se, portanto, que o aumento nas concentrações de CO2, além de alterar a distribuição de calor no Atlântico através da CRMA, possa provocar uma redução nas taxas de precipitação sobre o NNEB. Palavras-chave: Circulação Oceânica. Gelo Marinho. Transporte de Calor. Mudanças Climáticas. Aquecimento por Gás de Efeito Estufa.</div>