Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
GURGEL, SARA VALENTIM |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113499
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Resumo: |
A importância de se inserir os movimentos e culturas periféricas dentro dos estudos científicos é uma discussão que vem sendo ampliada há algum tempo. O movimento hip hop, junto com todas as suas manifestações artísticas, está ganhando cada vez mais notoriedade por pesquisadores do campo da linguística, sociologia, psicologia, educação, entre outros, o que beneficia o entendimento da sociedade sobre a cultura e as realidades presentes nas periferias. Apesar disso, nota-se um tratamento desigual quando nos referimos a mulheres dentro do movimento hip hop, pois ainda se percebe uma maior valorização de artistas e raps produzidos e cantados por homens. Por isso, este trabalho tem como objetivo investigar as performances de gênero, raça e classe nos atos de fala produzidos nas práticas de arte e promoção cultural de mulheres que produzem rap em Fortaleza. Utilizamos, para embasar teoricamente nossa pesquisa, as perspectivas de Alencar (2014), para ancorar nossos estudos no campo da Pragmática Cultural; Melo e Moita Lopes (2014), com a categoria de performance narrativa; e Collins e Bilge (2021), abordando a perspectiva dos estudos interseccionais. Percebemos, através das análises feitas por meio de entrevistas semiestruturadas, e das letras das músicas de cada MC, que é por meio do rap que as rappers agem no mundo, a música é o meio pelo qual elas buscam melhorias para as suas vidas, é o lugar em que elas contestam seu lugar social e as relações de poder estabelecidas na sociedade. Muito mais do que um estilo musical, o rap é uma ferramenta para que essas mulheres possam reexistir, projetar e multiplicar suas vozes na sociedade. |