Performances da branquitude: o que é que a baiana tem feito no Axé?
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MUSICA - ESCOLA DE MUSICA Programa de Pós-Graduação em Música UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/44496 |
Resumo: | O objetivo da pesquisa é problematizar a branquitude a partir das performances das cantoras Claudia Leitte, Daniela Mercury e Ivete Sangalo, ícones do gênero Axé music, uma cultura que se caracteriza pelo encontro da música dos blocos de trio – frevo baiano – com a música dos blocos afro – samba-reggae (GUERREIRO, 2000). A proposta é focalizar a dimensão da branquitude (BENTO, 2002) em suas performances, analisando a influência dessa visão de mundo na música, e questionando os estereótipos da mulher branca como o padrão estético e o ideal feminino (CARNEIRO, 2020). Analiso a concepção artística da branquitude a partir dos seguintes trabalhos: Claudia Leitte – DVD Negalora (2012); Daniela Mercury – Videoclipe Pantera Negra Deusa (2018); Ivete Sangalo – Videoclipe O mundo vai (2020). Aqui, entendo a música enquanto performance, o que significa entendê-la como um fenômeno irredutivelmente social (COOK, 2006), que transcende o universo estritamente sonoro (ALMEIDA, 2017). Também diferencio a performance nos dois formatos – no show ao vivo, realizado para a gravação do DVD, e nos videoclipes. Para a descrição e análise do material, localizo a branquitude, apresentando brevemente os Estudos Críticos da Branquitude, destacando o privilégio branco, que irá impactar o acesso de mulheres brancas e mulheres negras ao mercado de trabalho. Abordo o gênero Axé music, com foco nas relações raciais, trazendo uma perspectiva que contribui para as análises. Além do lócus de enunciação das cantoras, problematizo o meu próprio lugar enquanto mulher branca na pesquisa, evidenciando que sempre produzimos de algum lugar. Assim, evidencio a influência dessa visão de mundo na música, demonstrando como a concepção artística está marcada pelo lugar social que essas mulheres brancas ocupam na sociedade racista brasileira. |