Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Gilson Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69773
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Resumo: |
RESUMOEste trabalho de pesquisa se inscreve no campo de trabalho da tradução intersemiótica em que lidamos com diferentes sistemas semióticos. O objetivo da pesquisa é demonstrar o papel que a realização de um curta-metragem, tomada como tradução intersemiótica, teve sobre o processo de reflexão identitária por parte dos sujeitos tradutores. Assim, realizamos a produção de um curta-metragem a partir do texto de partida, a canção Dirty Boulevard do cantor e letrista estadunidense Lou Reed, traduzida pelo pesquisador como Suja Boulevard] culminando com o curta-metragem vida de pedro. Nesse sentido, reivindicamos para nós, além da tarefa de analistas de tradução, o trabalho como realizadores que lidam com intersemioticidades. Nesse trabalho de realização do curta, pusemos em debate as identidades dos tradutores envolvidos nesta adaptação, lançando luz sobre as políticas de identidade/representação destes atores sociais e suas demandas de visibilidade frente à noção do que seja pertencimento ao periférico. Problematizamos ainda as assimetrias sociais na figura da personagem Pedro como catador de produtos recicláveis e sua relação com a instituição escola e a repressão na intimidade familiar. Nossa pesquisa debruçou-se sobre o processo tradutório como uma trajetória que envolve diferentes etapas, construímos assim nossos corpora com a gravação dos debates, ensaios, anotações de diário de campo, textos escritos, fotografias, autorretratos, making of e o próprio produto audiovisual como elementos de análise. Nesta perspectiva, a descrição qualitativa etnográfica deste processo (im)possível do trabalho da tradução como uma atitude a ser descrita em termos de uma ética da tradução sustentou nossos procedimentos de pesquisa. Concluímos que, apesar de levantamento teórico sobre a fluidez, instabilidade e volatilidade dos vetores identitários da era das incertezas, há uma ficção de unidade individual e coletiva que se constituem como atravessamentos na agenda de grupo destes jovens, dialogando com a própria história de luta de mobilização política do bairro Conjunto Palmeiras.Palavras-chave: Tradução intersemiótica. Realização Audiovisual. Identidade. Conjunto Palmeiras. |