Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Barros, Marcos Alberto Xavier |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107791
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A presente dissertação tematiza uma compreensão acerca do feminino, na prática musical do funk,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">como uma construção performática de invenção / reinvenção do próprio gênero. Não pretendemos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">esgotar o funk em toda a sua produção, mas procuramos traçar uma espécie de história da música</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">funkeira até chegarmos ao funk do feminino erótico, problematizando questões de gênero na atual fase</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">do feminino funkeiro, a fim de compreendermos o gênero como algo sempre em construção,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">imbricação performativa (o ato de fala da música cantada só pode ser pensado em sua relação dialética</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com o ato de corpo). O objetivo desta pesquisa, portanto, é analisar a performance da figura feminina</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dentro do espaço do funk midiático, que, senão uma nova categoria de funk, mas o meio pelo qual</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">podemos repensar a representação do feminino no funk. A partir de um ponto de vista transdisplinar, o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">eixo teórico central é a teoria dos atos de fala, à luz do filósofo John Austin, e a performatividade de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">gênero, à luz de Judith Butler. Para a metodologia empregada, dispomo-nos de um corpus de 3 vídeos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de funk que circulam pela internet (análise da performance de ato de fala / ato de corpo). Ampliando o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">corpus, temos comentários selecionados de cada respectivo vídeo, os quais são analisados à luz da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Análise de Discurso Crítica, na vertente de Norman Fairclough. Por meio da análise que</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">empreendemos, chegamos à conclusão de que a identidade feminina funkeira se performatiza por meio</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de uma erotização cada vez mais crescente, além da representação feita pelos usuários que comentam</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">os vídeos.</span></font></div> |