Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Jamile Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=69093
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Resumo: |
RESUMOA Síndrome Hipertensiva Gestacional vem se caracterizando como a principal causa de morbimortalidade materna, sendo um dos principais motivos de distúrbios clínicos enfrentados pela mulher durante seu ciclo gravídico-puerperal. Está entre as quatro principais causas de morte materna, entre as obstétricas diretas. Mesmo diante da criação de um elevado número de políticos públicas voltadas para a saúde materna, o número de mulheres acometidas pela Síndrome ainda é muito alto. Desta forma, este trabalho se mostra relevante, visto que essa patologia constitui ainda uma das principais causas de óbitos maternos em nosso país. Objetivamos com esse estudo verificar os fatores associados à síndrome hipertensiva gestacional, analisar os principais sinais e sintomas apresentados pelas gestantes e investigar a prevalência de casos de Síndrome Hipertensiva Gestacional em uma maternidade referência na cidade de Fortaleza. O estudo é do tipo quantitativo, com abordagem descritiva e delineamento transversal, tendo sido realizado em uma instituição referência na acolhida de mulheres com Síndrome Hipertensiva Gestacional em Fortaleza, a MEAC, no período de maio de 2008 a abril de 2009. A população do estudo foi composta por 460 mulheres que se internaram na referida maternidade com diagnóstico de Síndrome Hipertensiva Gestacional. A coleta de dados se deu através da análise dos prontuários dessas mulheres, utilizando para isso um formulário previamente elaborado, contendo dados socioeconómicos, obstétricos, da assistência pré-natal, referentes à queixas na admissão, patologia e relacionados ao recém-nascido. Os dados obtidos foram armazenados e analisados através do programa Statistical Package for Social Sciences for Personal Computer (SPSS-PC), versão 13.0, e discutidos de acordo com a literatura pertinente. Foram considerados os aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos, de acordo com a Resolução 196/96, ressaltando-se a entrega do termo de fiel depositário para a instituição. A maioria das mulheres estudadas apresentavam de 20 a 24 anos (28,1%), apresentavam de 8 a 12 anos de estudo (55,0%), eram solteiras (67,0%), profissionais do lar (50,2%) e residiam na capital do estado (71,5%). Observou-se uma maior prevalência das primíparas (47,4%) e a maioria realizaram de 4 a 6 consultas de pré-natal (51,7%). O parto cesáreo mostrou-se prevalente (79,6%) e a forma clínica mais citada foi a pré-eclâmpsia grave (51,5%). Sendo a cefaléia, a queixa mais alegada (46,3%). Concluímos com essa pesquisa que muitos são os fatores que influenciam o desenvolvimento da Síndrome Hipertensiva Gestacional e que muitas mulheres ainda não têm uma assistência adequada durante seu período gravídico, sendo portanto, necessário um maior investimento em estratégias que visem uma cobertura assistencial mais abrangente e de melhor qualidade.Palavras-chave: síndrome hipertensiva gestacional, pré-natal, complicações. |