Alterações do fluxo sanguíneo em artéria umbilical na síndrome hipertensiva gestacional e suas implicações no período neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Moura, Marta David Rocha da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99231
Resumo: Os dados do Ministério da Saúde mostram a hipertensão na gestação como a maior causa de morte materna no Brasil sendo assinalada também como a maior causa de óbito fetal ou do recém-nascido. Esses alarmantes dados nacionais mostram a importância do conhecimento desta patologia gestacional tanto para obstetras como neonatologistas. Dentre as síndromes hipertensivas gestacionais, especial atenção deve ser dada à pré-eclâmpsia ou doença hipertensiva específica da gravidez que ocorre como forma isolada ou associada à hipertensão arterial crônica, pois esta está ligada aos piores resultados maternos e perinatais. O adequado controle pré-natal com seguimento rigoroso da gestante é a única forma de reduzir a mortalidade materna e perinatal. O uso de recurso de imagem como a dopplervelocimetria permite ao examinador diagnosticar insuficiência placentária e avaliar as condições circulatórias materno-fetal de forma segura e não invasiva. A decisão pela antecipação do nascimento nestas circunstâncias nem sempre é uma proposta segura. A equipe médica e familiares devem estar ciente dos riscos que um recém nascido além de prematuro, apresenta na maioria das vezes grave restrição do crescimento intrauterino. A UTI Neonatal deve estar preparada para oferecer cuidado intensivo e multiprofissional que permita diagnóstico e tratamento das mais variadas complicações, bem como a disponibilidade de recursos tecnológicos avançados são fundamentais para a melhoria dos resultados neonatais, tanto na sobrevivência, como na qualidade de vida