Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ana Caroline Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=72492
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A leishmaníase visceral (LV) é uma doença parasitária causada pelo protozoário flagelado Leishmania infantum chagasi. A transmissão ocorre através da picada do flebotomíneo Lutzomyia longipalpis, díptero da família Psychodidae e principal vetor da LV no novo mundo. A detecção e identificação de espécies de Leishmania spp infectando flebotomíneos são de grande importância, pois auxiliam no monitoramento da expansão da doença em áreas endêmicas e adjacentes. Isso normalmente é feito por exame microscópico, após dissecação do trato digestivo do vetor, contudo é um método laborioso e pouco sensível. Atualmente métodos moleculares como a reação em cadeia da polimerase (PCR) tem sido utilizada em estudos epidemiológicos para mensurar a taxa de infecção de flebotomíneos coletados a campo. A PCR em tempo real (qPCR) é capaz de detectar baixa carga parasitária, reduzindo a quantidade de falso negativo e quantificando o número de parasitos nos flebotomíneos. Este trabalho teve como objetivo detectar e quantificar L.infantum chagasi em L. longipalpis coletados durante levantamento entomológico no município de Fortaleza, por meio da qPCR. A captura dos flebotomíneos foi realizada de fevereiro de 2009 a janeiro de 2010, em 22 pontos distribuídos em quatro regiões do município de Fortaleza. Duas armadilhas do tipo CDC foram utilizadas em cada ponto de coleta, no intra e peridomicilio. Para extração de DNA foram utilizados pools contendo 10 fêmeas de flebotomíneos separados de acordo com a região, período de coleta, local da armadilha. Para amplificação do DNA de L. infantum chagasi, foram usados primers direcionados para o gene que codifica o DNA do cinetoplasto (kDNA) e o gene que codifica a enzima metilenotetrahidrofolato desidrogenase (MTHD). Para a amplificação do DNA de L. braziliensis, foram usados primers direcionados para o genes que codifica a RNase III. A especificidade foi determinada pela análise da curva de melting após cada qPCR. A carga parasitária foi mensurada por quantificação absoluta. Para análise estatística foi utilizado distribuição de frequência e teste qui-quadrado ou exato de Fischer. O nível de significância adotado foi de 5% e utilizou-se o software SPSS V19. Dos 123 pools, 45 apresentaram-se positivos para L.infantum chagasi, sendo a taxa de 36,5%. A carga parasitária variou de 2,583 ± 0,908 a 2.820.246 ± 129.911,3 parasitos por pool de flebotomíneos. Não foi observada diferença estatística com relação a frequência de flebotomíneos infectados entre as regiões (P=0,3014), período de coleta (P=0,3906) ou local da armadilha(P=0,8486). Somente na região Oeste foram observadas diferenças estatísticas com relação a frequência de flebotomíneos infectados entre os dois períodos de coleta (P=0,0152). A utilização da qPCR é uma técnica de alta sensibilidade e especificidade para detecção, identificação e quantificação de parasitos em flebotomíneos naturalmente infectados. </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: Leishmania infantum chagasi. Lutzomyia longipalpis. qPCR. Taxa de infecção</span></div> |