Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Aretha Feitosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88731
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A discussão sobre a humanização no ensino médico no cenário brasileiro vem ocorrendo de modo gradual, em consonância com as propostas de reorientação do ensino na saúde, desde as proposições das Diretrizes Curriculares Nacionais e as reivindicações pelas mudanças no modelo de atenção à saúde, oriundas dos movimentos sociais na saúde e da implantação do Sistema Único de Saúde. As contribuições das ciências humanas e sociais, por meio da Saúde Coletiva, na busca de adequar a atuação dos profissionais para o atendimento às necessidades de saúde da população, podem potencializar a reflexões no ensino médico direcionando-o para práticas humanísticas. Nesse contexto, é preciso, portanto, que o currículo do ensino médico privilegie dimensões da humanização, articulada com ética e técnica. Esse estudo teve como objetivo analisar a inserção da humanização em saúde na formação médica em Instituição de Ensino Superior situada na região do Cariri, interior do Ceará. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. O cenário de estudo é o curso de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior privada, situada em Juazeiro do Norte, Ceará. A amostra qualitativa foi composta por cinco docentes e 12 discentes do referido curso. Os dados foram coletados por meio de análise documental, entrevistas e grupo focal. Os resultados foram analisados com base na análise de conteúdo temática, o que originou as seguintes categorias empíricas: 1.A Humanização na Graduação em Medicina: Análise da proposta pedagógica; 2.O ensino de humanização: Práticas pedagógicas e articulação com as práticas de saúde; E, 3. A humanização como dispositivo nas relações estabelecidas nos espaços de ensino da medicina. Os resultados evidenciam a inexistência de temas, conteúdos e/ou disciplinas voltadas à humanização no desenho curricular do curso. Por outro lado, os participantes apontam o eixo da Medicina de Família e Comunidade como espaço privilegiado de discussão e práticas de humanização, mas centralizam na relação médico-paciente, desconsiderando outros aspectos da humanização, sobretudo aqueles relacionados à organização da atenção à saúde. Em relação ao cenário do internato, sinalizam o desenvolvimento de práticas médicas orientadas pela humanização, mas entendem que estas não são possíveis em alguns cenários, a exemplo do centro cirúrgico. Por fim, considera-se que é imperativo efetivar a inserção da humanização de modo transversal no currículo do curso médico, como requisito necessário à reflexão e ao</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">desenvolvimento de práticas humanísticas, numa perspectiva de reorientação da formação médica, consoante às Diretrizes Nacionais e às demandas do sistema de saúde brasileiro, de modo a articular ética e técnica, considerando a humanização com balizadoras das relações e práticas de ensino e cuidado em saúde. Palavras-chave: Ensino superior. Educação médica. Humanização.</span></font></div> |