Spinoza e as mulheres: uma política de paixões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nascimento, Meiry Ellen de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=75143
Resumo: <div style="">A condição da mulher é pouco tratada por Spinoza e embora esteja presente na Ética e no Tratado Teológico-político, é no Tratado Político que nosso filósofo mais escreve sobre o tema, é essa a obra sobre a qual nos debruçaremos. Onde o autor versa acerca da mulher e sua possibilidade de participação na democracia. Enquanto mulher, militante feminista e estudiosa de Spinoza, não poderia ignorar o que o autor escreve nesta obra. A forma como encara a questão do feminino pode ser relacionada com a perspectiva da igualdade e diferença tratada nos estudos da filosofia de gênero. Para o autor, não é garantido às mulheres o direito de participação ativa na democracia, visto que as mulheres estão sempre sob o domínio de outro, sejam seus maridos ou pais. Analisaremos, pois, os dois parágrafos finais desta obra, onde o autor afirma ainda que as mulheres não são por natureza iguais aos homens, por isso devem ser excluídas da política. Outra forma de negação dá-se por conta das paixões que aquelas despertam nestes, visto que se sentem enciumados ao perceberem que estão dividindo a atenção de suas amadas com outros homens. Sendo o único filósofo da tradição que permite pensar um sujeito ético feminino, Spinoza se torna de grande importância para o estudo da filosofia do feminino. Palavras Chave: Spinoza – Mulher – Política.</div>