Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Leão, Bruna Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=114057
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A tese, desenvolvida na perspectiva da interface dos Estudos da Tradução Audiovisual acessível, da Fonoaudiologia, da Fonética e Fonologia e da Teoria da Avaliatividade, explora a audiodescrição (AD) sob a perspectiva da locução. O estudo da locução da AD ainda é pouco pesquisado e bastante recente. As pesquisas nesse campo apresentam os seus primeiros resultados, apontando que se criou um habitus vocal, baseado na prática de uma locução de AD neutra, sem inflexões, nuances ou ritmo. O Projeto LOAD (Locução na Audiodescrição) de Araújo, Carvalho e Praxedes Filho (2013) apresentou os seus primeiros dados conclusivos com relação à não neutralidade em AD e teve como objetivo apresentar procedimentos que orientassem o locutor audiodescritor com relação à AD de filmes. Esta tese, como parte do referido projeto, teve como objetivo dar continuidade a essa investigação, à procura de caminhos metodológicos que norteassem a locução da AD no teatro. Dessa forma, apresentamos uma análise da locução da AD de Miralu e a Luneta Encantada, verificando quais aspectos da locução propostos no Projeto LOAD foram considerados relevantes para a AD de peças teatrais. O corpus foi composto pela gravação de duas locuções das ADs do espetáculo, que foram analisadas por juízes fonoaudiólogos, a fim de propor uma preparação dos audiodescritores por um fonoaudiólogo que trabalha com a estética da voz. Duas novas locuções da AD foram realizadas e testadas por pessoas com deficiência visual (PcDVs), com a finalidade de avaliar a apreciação das locuções antes e depois da preparação. Os resultados evidenciaram, por meio das análises dos juízes fonoaudiólogos, que a prática da neutralidade ainda persiste, contudo os dados já apontam para uma preocupação dos roteiristas em fornecer, de forma abundante, informações sobre o campo emocional, o perfil psicológico e as transformações dos personagens. Os resultados revelaram que os parâmetros sistemáticos de locução de ADs de filmes também podem ser utilizados para locuções ao vivo no teatro, atentando-se apenas para a apropriação do roteiro por parte do audiodescritor e para possíveis adaptações que deverão ser feitas, caso haja alguma modificação no espetáculo. Com o aprimoramento da locução, as PcDVs conseguem acessar melhor o recurso de acessibilidade, entendendo-o de forma clara e percebendo a AD como parte da obra.</span></font> |