Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Leão, Bruna Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=114060
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O objetivo deste trabalho é descrever o processo de audiodescrição (AD) para o teatro, verificando quais parâmetros de AD para cinema foram os mais utilizados na elaboração do roteiro de uma AD de teatro e quais novos parâmetros podem ser sugeridos para este outro meio semiótico. A AD é uma modalidade de tradução audiovisual intersemiótica, baseado em Jakobson (1995), que consiste na descrição das informações apreendidas pela percepção visual e que não estão contidas nos diálogos, nem nos efeitos sonoros de uma produção teatral, tornando a mesma acessível para quem não enxerga. A metodologia deste trabalho pode ser definida como uma pesquisa descritivo-exploratória, que analisou o processo de AD de um espetáculo de teatro infantil, segundo os parâmetros preconizados por Jiménez-Hurtado (2007 e 2010), e submeteu o roteiro de AD a avaliação de um grupo de crianças com deficiência visual, que assistiram ao espetáculo e responderam algumas perguntas que versavam sobre o tema, a mensagem do espetáculo e a experiência com a AD. O corpus foi constituído pelo espetáculo A Vaca Lelé, com AD, que conta história de Matilde, uma vaquinha que vivia fugindo do curral, pois era cheia de sonhos e curiosidades e tinha sede de conhecer a vida e seus segredos. As hipóteses deste trabalho argumentam que os parâmetros de AD para cinema podem ser adaptados para a AD no teatro e que a AD possibilitaria uma boa recepção do espetáculo por parte de crianças com deficiência visual. As reações das crianças no decorrer da apresentação comprovaram a eficiência do roteiro de AD. Os resultados sugerem que um espetáculo com AD planejada desde a sua concepção favorecerá uma compreensão mais ampla, tanto da obra, como do fazer teatral.</span></font> |