Agência nas multiplicidades de gênero: LGBTS nas festas de forró em Fortaleza - CE – não existe forró hétero!

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Viana, Rodrigo Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83746
Resumo: <div style="">O forró, enquanto fenômeno cultural atua como mediador na produção de discursos que relacionam agências de gênero e práticas identitárias. Esses discursos (ou práticas de sentido) produzem inteligibilidade social (BUTLER, 2008) às performatividades dos sujeitos que participam deste circuito de socialidades, dentre os quais pode se destacar as festas de forró. Nesta perspectiva, o forró pode ser entendido como um dispositivo (FOUCAULT, 1979; 2007; DELEUZE, 1996; 2005) onde se processa um poder-saber que enfatiza relações de gênero pautadas nas dicotomias homem/mulher, masculino/feminino e, principalmente, na relação hétero como mote para a temática dos envolvimentos amorosos. O objetivo deste trabalho é refletir sobre as agências de gênero LGBT’s no ambiente das festas deste estilo musical em seu contraste à hegemonia de sentidos heteronormativos presentes no dispositivo (BUTLER, 2008). Para tanto, realizou-se pesquisa de campo de caráter etnográfico em festas de forró na cidade de Fortaleza-CE, mais especificamente na casa de show Donna Santa, buscando compreender tais agências, a partir dos atos de fala e atos de corpo (AUSTIN, 1990; PINTO, 2002a; 2002b; 2007) deste público, em um processo iterável de (re) significação dos discursos do forró operando enquanto dispositivo identidades de gênero performativas (BUTLER, 2008).&nbsp;</div><div style="">Palavras-chave: forró; dispositivo; gênero; agência; performatividade</div>