Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Lia Cavalcanti de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47494
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Resumo: |
Objetivo estimar a freqüência e fatores associados com atraso do desenvolvimento em crianças de creches públicas em Fortaleza-CE. Metodologias estudo transversal em 191 crianças de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 36 meses, matriculadas em creches conveniadas e municipalizadas da regional IV de fortaleza de dezembro de 2006 a janeiro de 2007, cujos pais e coordenadores das creches concordaram com o estudo. Para obtenção de informações sobre os fatores de risco (socio-econômicos, maternos e da criança) de atraso de desenvolvimento, questionários foram aplicados com as mães por um técnico, não a pesquisadora. As medidas antropometricas para classificação do estado nutricional pelo z escore e a avaliação do desenvolvimento pelo teste de Denver II, foram realizadas pela pesquisadora. Para estudar a relação entre as variáveis independentes e a suspeita de atraso do desenvolvimento foram utilizados o teste do qui-quadrado e o exato de fisher, e considerados estatisticamente significantes p<0.05 e IC de 95%. Resultados? A idade media foi de 26.2 ± 5.9 meses, com 103 (53.9%) do sexo masculino e 88 (46.1%) do feminino . A mediana de tempo de creche foi de 4 meses (1 a 24 meses). Com relação ao estado nutricional, a maioria das crianças era eutrofita (49.2%), 36.7% tinham sobrepeso eou obesidade e apenas 14.1% apresentavam desnutrição. Anemia foi observada em 57 (29.8%) crianças. A media de hemoglobina foi de 11.3 ± 1.0 gdl e a mediana de ferritina foram de 17.7 µgl (2.5 a 65). O teste de Denver mostrou suspeita de atraso de desenvolvimento em 73 (38.2%) crianças, com a maioria delas, 52 (71.2%), apresentando alteração em apenas um dos quatro domínios das funções, sendo a da linguagem a mais freqüente (26.7%). Alterações do teste de Denver estiveram associadas com desnutrição e baixos níveis de ferritina serica. Conclusões? A suspeita de atraso no desenvolvimento esteve associada ao estado nutricional e com os níveis de ferritina e alteração no domínio da linguagem esteve associada com baixos níveis de hemoglobina e ferritina. Palavras-Chave? Transtornos de Nutrição Infantil, Deficiência do Desenvolvimento Fatores de Risco, Antropometria, Teste de Denver. |