EFEITO DO MÉTODO DE CRIOPRESERVAÇÃO E DO MEIO DE CULTIVO IN VITRO SOBRE A CAPACIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS BOVINOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CASTRO, SIMONE VIEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88056
Resumo: A criopreservação tem se destacado como uma importante ferramenta para as técnicas<br/>de reprodução assistida, sendo investigada em diferentes espécies. Porém há pouca<br/>informação acerca da criopreservação de tecido ovariano e folículos pré-antrais bovinos.<br/>Desta forma, os objetivos deste estudo foram comparar a eficiência dos métodos de<br/>congelação e vitrificação, para o tecido ovariano bovino, bem como definir um meio de<br/>base ideal para o cultivo in vitro de folículos pré-antrais inclusos no tecido ovariano<br/>criopreservado por ambos os métodos. Fragmentos de córtex ovariano (fresco,<br/>congelado ou vitrificado) foram cultivados em diferentes meios (McCoy, M199 e<br/>&#945;MEM) e submetidos às análises morfológica, de viabilidade, proliferação celular,<br/>produção hormonal e integridade do estroma ovariano. Tanto após a congelação quanto<br/>à vitrificação, o percentual de folículos morfologicamente normais foi superior quando<br/>utilizado o meio McCoy. Já para o tecido fresco o meio M199 foi significativamente<br/>superior aos demais. A dosagem hormonal revelou que ao fim do cultivo de tecido<br/>previamente vitrificado (fase 1) houve um aumento de progesterona e estradiol quando<br/>o cultivo foi realizado com M199 e McCoy, respectivamente. Para o tecido congelado,<br/>não foram verificadas diferenças na produção hormonal, quando comparado ao tecido<br/>fresco (fase 2). Para o tecido congelado, o meio McCoy foi significativamente superior<br/>aos demais meios, no tocante à morfologia e proliferação celular. A fase 3 revelou que<br/>ambos os métodos de criopreservação reduziram o percentual de folículos normais<br/>quando comparado com o controle, porém mantiveram o percentual de folículos em<br/>crescimento, diâmetro e viabilidade folicular. A identificação do antígeno célula de<br/>proliferação celular (PCNA), por imunohistoquímica bem como por Western blot não<br/>diferiu entre os dois métodos de criopreservação. Contudo, a análise do estroma<br/>ovariano revelou uma redução na densidade de células estromais e na área ocupada por<br/>colágeno após a criopreservação por ambos os métodos, sendo as fibras colágenas mais<br/>afetadas pela vitrificação. Em conclusão, demostramos que o meio de base mais<br/>adequado para tecido ovariano bovino não criopreservado foi o M199. Já para tecido<br/>previamente criopreservado, por ambos os métodos, o meio mais indicado que pela<br/>congelação lenta foi o McCoy, o qual é capaz de manter a viabilidade e potencial de<br/>desenvolvimento folicular semelhante aos folículos frescos ou não criopreservados.<br/>Palavras-chave: Tecido ovariano. M199. McCoy. &#945;MEM.