ANÁLISE DIALÓGICA DA ATIVIDADE LINGUAGEIRA DE PROFESSORES FORMADORES DE LÍNGUAS INGLESA E ESPANHOLA: IMPLICAÇÕES DAS ABORDAGENS CLÍNICA E ERGONÔMICA DA ATIVIDADE NA FORMAÇÃO INICIAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Magalhães, Elisandra Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95193
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo principal realizar uma análise dialógica da atividade<br/>linguageira de dois professores formadores de línguas inglesa e espanhola da Universidade<br/>Estadual do Ceará (UECE) – antes e após uma intervenção clínica e ergonômica da atividade<br/>– para uma reflexão sobre as implicações discursivas e didático-pedagógicas dessa<br/>intervenção na atividade linguageira desses professores formadores e, eventualmente, na<br/>formação inicial de futuros professores de língua estrangeira (LE). Para viabilizar a produção<br/>do corpus discursivo, recorremos a diálogos produzidos ao longo do processo teóricometodológico<br/>da autoconfrontação (FAÏTA, 1989; CLOT; FAÏTA, 2016; FAÏTA, 2007),<br/>assim como a uma formação de 10 horas/aula – realizada com os professores formadores –<br/>guiada pelas abordagens clínica e ergonômica da atividade. Para as análises e interpretações,<br/>apoiamo-nos em pressupostos da Clínica da Atividade (CLOT, 2000, 2001, 2008, 2011) e da<br/>Ergonomia da Atividade (GUÉRIN et al., 2001; AMIGUES, 2003, 2004) que teorizam sobre<br/>linguagem, trabalho e desenvolvimento humano, bem como em noções e/ou conceitos da<br/>teoria sócio-histórica vigotskiana (VIGOTSKI, 1998a, 1998b) e da teoria círculo-bakhtiniana<br/>da linguagem (VOLOSHINOV/BAKHTIN, 1976; BAKHTIN/VOLOCHÍNOV, 2010;<br/>BAKHTIN, 2011, 2012, 2014, 2015). Aliamos, ainda, a esse construto teórico-metodológico<br/>alguns estudos sobre a formação inicial de professores e sobre a docência no ensino superior<br/>(CELANI, 2001; TARDIF, 2010; PIMENTA; ANASTASIOU, 2010). Para o processo de<br/>descrição, análise e interpretação do corpus, fundamentamo-nos nas premissas da Análise<br/>Dialógica do Discurso defendida por Brait (2002, 2010a, 2010b) e apresentada didaticamente<br/>por Sobral e Giacomelli (2016, 2018a). Concluímos que, a partir de uma intervenção clínica e<br/>ergonômica da atividade, de uma análise dialógica da atividade linguageira de professores<br/>formadores e das relações dialógicas, então, estabelecidas – pesquisadora/professor formador,<br/>professor formador/ele próprio, professor formador/par, professor formador/atividade<br/>formativa – houve uma transformação na atividade linguageira dos dois professores a respeito<br/>de seu trabalho na formação inicial e que, possivelmente, essa transformação irá repercutir<br/>nas atuais práticas docentes nos contextos dos cursos de Letras/Inglês e Letras/Espanhol da<br/>UECE.<br/>Palavras-chave: Formação de professores. Autoconfrontação. Análise Dialógica do<br/>Discurso.