O trabalho docente no ensino de língua inglesa sob o olhar do formador e do formando: análise das relações dialógicas na atividade linguageira através do Quadro Teórico-Metodológico da Autoconfrontação

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Araújo, Angela de Alencar Carvalho
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
• Palavras-chave em Português: Autoconfrontação; Clínica da atividade; Ensinar a Ensinar; Ergonomia da atividade; Trabalho do aluno
• Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=105108

<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta pesquisa analisou as relações dialógicas na atividade linguageira de uma formadora e de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">duas formandas em um Curso de Letras/Inglês de uma universidade pública de Fortaleza/CE,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sobre como entendem as práticas profissionais de cada uma no processo de formação docente</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de ensinar a ensinar. Para tanto, realizou-se uma pesquisa descritiva, dialógica, clínicointerpretativa</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e transdisciplinar nas seguintes áreas: Linguística Aplicada (MACHADO, 2004;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">2007; ALMEIDA FILHO, 2005; 2011), Formação docente (GIMENEZ, 2005; MASETTO,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">2010), Ergonomia da Atividade (AMIGUES, 2002; 2003), Trabalho do aluno (MILLET, 2003;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">PERRENOUD, 2005; 2011) e Crenças (ALVAREZ, 2007; BARCELOS, 2004; 2014). A</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">geração dos dados baseou-se em princípios da Clínica da Atividade (CLOT, 2010b), da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Autoconfrontação (CLOT; FAÏTA, 2000; VIEIRA; FAÏTA, 2003) e da Aloconfrontação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(MOLLO, 2002), segundo as etapas seguintes: observação e filmagem de aulas da formadora</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e de microaulas das formandas; composição do grupo de análise; filmagem das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">autoconfrontações dessas protagonistas com o filme de sua atividade concreta, das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">autoconfrontações cruzadas das formandas, das aloconfrontações das formandas com o vídeo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">da atividade concreta da formadora e vice-versa, e do retorno ao coletivo. A análise dos dados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">baseou-se no conceito de desenvolvimento de Vygotski (VYGOTSKI, 1998; 2010;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">BROSSARD, 2012) e no dialogismo bakhtiniano (BAKHTIN, 2003; 2010). Faïta (1989;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">2011), Farias (2011; 2016) e Magalhães (2014) alicerçaram a análise da atividade linguageira</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">das protagonistas; Lousada (2011) fundamentou a identificação de vozes nessa atividade, e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Bardin (2011), as entrevistas pré e pós-confrontações. Constatou-se a presença acentuada do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">discurso direto citado e de relações dialógicas de alteridade e responsividade nas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">autoconfrontações cruzadas e no retorno ao coletivo; a tomada de consciência e traços de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">desenvolvimento das protagonistas em relação às suas práticas; convergências e divergências</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sobre procedimentos didático-pedagógicos na formação; a percepção de falta de diálogo entre</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">as disciplinas; e a crença da aprendizagem da docência apenas em serviço. Concluiu-se que,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">diante do importante papel da universidade, estudos clínicos sobre o ensinar a ensinar são</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">urgentes. Assim, este estudo abre perspectivas para novas pesquisas que propiciem o diálogo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">entre formadores e formandos por meio do quadro teórico-metodológico da Autoconfrontação,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">visando ao desenvolvimento da docência no âmbito da formação.</span></font></div>