Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Meneghetti, Andreia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17323
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Resumo: |
A satisfação dos usuários com os serviços de saúde trata da percepção subjetiva sobre os cuidados que recebem a partir do acúmulo de experiências vividas, positivas ou negativas, nos serviços utilizados. Se constitui em valioso instrumento de investigação para o planejamento das ações de políticas públicas em saúde e para o conhecimento da realidade do atendimento na vida das pessoas. O objetivo deste estudo foi analisar as associações entre qualidade de vida, percepção de saúde e a satisfação com os serviços de saúde dos brasileiros. Os dados utilizados para este estudo provêm do Relatório de Pesquisa de Opinião Pública (POP). Foram entrevistadas 5259 pessoas em cinco capitais representantes das regiões brasileiras: Região Norte – Palmas (TO); Região Nordeste – João Pessoa (PB); Região Centro-Oeste – Goiânia (GO); Região Sudeste – Vitória (ES) e Região Sul – Florianópolis (SC) que responderam sobre 24 temas relacionados ao desenvolvimento sustentável e à qualidade de vida. As análises descritivas foram obtidas com as frequências e percentuais e as inferenciais com as associações do teste do Qui-quadrado e razões de chance (Odds Ratio) por meio da Regressão Logística Binária. Os resultados demonstraram que 58,7% dos entrevistados utilizavam os serviços públicos de saúde, 41,7% apresentaram percepção negativa de qualidade de vida e 37,4% percepção negativa de saúde. Usuários do serviço público de saúde apresentaram mais chances de apresentar percepção negativa de qualidade de vida (OR=2,01; IC:1,77 – 2,26) e percepção negativa de saúde (OR=1,95; IC=1,72 – 2,20) em relação aqueles que utilizavam os serviços privados. Brasileiros insatisfeitos com os serviços de saúde possuem 2,89 vezes mais chances de ter percepção negativa de qualidade de vida (OR=2,89; IC=2,52 – 3,31) e 1,96 vez mais chance de ter percepção negativa de saúde (OR=1,96; IC=1,70 – 2,24). Os achados nesse estudo devem ser difundidos, de forma que possibilite a gestores dos sistemas de saúde pública possam realizar ações voltadas, principalmente para as dimensões e fatores que mais afetam a qualidade de vida e saúde dos usuários. |