Teste de tetrazólio e dormência em sementes de Butia eriospatha (Mart. ex Drude) Becc

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Antunes, Maikeli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/14977
Resumo: Este trabalho objetivou determinar metodologia para a avaliação da qualidade das sementes Butia eriospatha, por meio do teste de tetrazólio, e investigar as possíveis causas da dormência em Butia eriospatha, por meio de parâmetros físicos, fisiológicos e morfológicos. Para a avaliação da qualidade das sementes pelo teste de tetrazólio (Capítulo I), foram testadas metodologias com diferentes modos de preparo (sementes inteiras, cortadas na região proximal do embrião e embriões excisados), concentrações da solução (0,05 e 0,1%) e tempos de imersão (6 h e 8 h), com 4 quatro repetições de 25 sementes/embriões, em esquema fatorial. As sementes/embriões foram avaliadas quanto à coloração e à presença de danos, e classificadas em viáveis e inviáveis. Na investigação das causas da dormência (Capítulo II), foram realizados os seguintes testes: a) Dormência física: taxa de absorção em água e em azul de metileno nas sementes e; e detecção de lignina e lipídios no endocarpo e tegumento, a partir de avaliações histoquímicas; b) Dormência fisiológica: bioensaios em sementes de alface e detecção de compostos fenólicos; c) Dormência morfológica: análise de embriões. No (Capítulo I), foi observado que não houve diferença significativa entre as concentrações 0,1% por 6 h e 0,05% por 8 h; entretanto, recomenda-se a concentração de 0,1% por 6 h, devido à qualidade da coloração dos embriões durante a análise. No Capítulo II, na taxa de absorção de água, foi verificado um aumento na massa das sementes e pirênios; entretanto, na embebição em azul de metileno, ocorreu a absorção apenas no endocarpo; sendo observado, na avaliação histoquímica, lignina, lipídios e fenóis no tegumento das sementes. Apesar de não ter sido detectada a presença de inibidores químicos solúveis em água, por meio dos bioensaios em sementes de alface, foi verificada a presença de fenóis, tanto nas sementes como nos pirênios. Na avalição morfológica todas as sementes apresentavam embriões desenvolvidos. Conclui-se que a imersão de embriões excisados de B. eriospatha em solução de tetrazólio com concentração de 0.1% por 6 horas é metodologia eficiente para a realização do teste, e que as causas de dormência dessas sementes são físicas e, provavelmente, fisiológicas.