Metodologia alternativa para o teste de tetrazólio em sementes de soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: Costa, Nilton Pereira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191220-132033/
Resumo: Com o objetivo de encontrar uma alternativa metodológica visando a redução período de pré-condicionamento (tempo de embebição) que antecede o processo de coloração das sementes para a realização do teste de tetrazólio, foram estudados 4 períodos de embebição, 4h, 6h, 8h e 10h em 2 temperaturas (35°C e 42°C), tendo como testemunha o procedimento padrão de 16h de embebição a 25°C; em 15 lotes de sementes de soja fiscalizada dos cultivares Ocepar 4-Iguaçu, BR-16, IAS-5, BR-30 e BR-4. Foram realizados, também, testes de germinação, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e emergência das plântulas em areia, visando estabelecer correlação com os diferentes períodos de embebição/temperaturas utilizados para os 5 cultivares. Os estudos foram desenvolvidos nos laboratórios de sementes da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - ESALQ, da Universidade de São Paulo - USP, em Piracicaba, SP, e do Centro Nacional de Pesquisa de Soja - CNPSo, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, em Londrina, PR. A análise dos dados e a interpretação dos resultados obtidos no presente trabalho, permitiram concluir que há possibilidade da redução do período de tempo necessário para a condução do teste de tetrazólio em amostras de sementes de soja, visando tanto a avaliação da germinação potencial (TZ 1-5) como a do vigor (TZ 1-3). A temperatura empregada para o pré-condicionamento das amostras é fundamental. Assim, a embebição das sementes a 42°C durante 8h a 10h e, eventualmente, durante 6h, permite o posterior desenvolvimento de coloração nítida e suficiente para exame adequado das áreas vitais das sementes e a identificação de sintomas de deterioração causados por "umidade", danos provocados por percevejos e ocorrência de injúrias mecânicas. De maneira geral, sementes dos cultivares em estudo apresentavam bom aspecto de coloração no teste de tetrazólio, quando o grau de umidade das sementes atingiu valor mínimo de 36%.