Derrida e a educação : o acontecimento do impossível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gomezjurado Zevallos, Veronica Pilar
Orientador(a): Kuiava, Evaldo Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/548
Resumo: Esta dissertação se desenvolve no intuito de estabelecer uma aproximação entre o pensamento do filósofo Jacques Derrida, conhecido também como desconstrução, e a educação, apontando algumas possíveis convergências entre elas. Deste modo é problematizado se a educação pode vir a ser um movimento em/da desconstrução. O estudo tem como objetivo compreender a importância de retomar certos conceitos fundamentais nos discursos sobre a educação, cujo significado sólido seria a garantia da estabilidade dos discursos, fornecidos como meios ou quase fórmulas prontas, capazes de dar conta de tudo aquilo que se entende por educação. O procedimento adotado é especificamente uma pesquisa bibliográfica, mediante uma análise interpretativa, que tem como fio condutor o referencial teórico de Derrida e sua profunda análise e questionamento de autores da tradição filosófica. A escolha do tema surgiu em razão da importância de se compreender a educação como abertura ao outro, à responsabilidade, e a resposta à singularidade. No percurso da pesquisa são abordados vários conceitos importantes na desconstrução derridiana trilhando um caminho que pretende mostrar como a desconstrução assinala uma outra possibilidade de olhar e enfrentar os atuais discursos sobre a educação. A título de conclusão, observa-se a necessidade de conceber a educação de acordo com o olhar do que está porvir, a partir do qual é possível pensar o outro como aquele que chega inesperadamente, e cujo encontro não pode ser calculado e programado, pois o outro é sempre imprevisível e totalmente outro.