Transmissão transplacentária do Papilomavírus humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rombaldi, Renato Luis
Orientador(a): Pasqualotto, Fábio Firmbach, Serafini, Eduardo Pretto, Mandelli, Jovana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/700
Resumo: A infecção genital pelo Papilomavírus humano é uma das doenças sexualmente transmissíveis de maior freqüência, sendo que cerca de 40 genótipos foram detectados na região anogenital feminina e masculina. Este estudo visou avaliar a eficácia diagnóstica dos métodos coleta de material com escova e PCR, peniscopia e histologia, para diagnóstico do Papilomavírus humano em infecções clínicas e subclínicas de pênis, bem como estabelecer o perfil epidemiológico da população masculina contaminada. Para tanto, desenvolveu-se um estudo prospectivo em homens que procuraram o serviço de urologia com lesão no pênis, e em homens parceiros sexuais de mulheres portadoras de lesões de baixo ou alto grau do colo uterino. Os pacientes foram submetidos à entrevista epidemiológica, peniscopia e coleta das amostras com escova e por biopsia. Avaliou-se a sensibilidade, a especificidade e a razão de probabilidade positivo e negativo dos métodos coleta com escova e PCR, peniscopia e histologia para diagnóstico da infecção pelo HPV. Dos 80 homens estudados, 38 (47,5%) apresentaram-se negativos para HPV/DNA e 42 (52,5%) apresentaram-se positivos para HPV/DNA, dos quais 29 (36,2%) eram portadores de infecção clínica, 12 (15%) eram portadores de infecção subclínica, e um (1,3%) era portador de infecção latente. As medidas de desempenho dos métodos diagnósticos da infecção clínica pelo HPV foram consideradas muito boas para os métodos coleta de material com escova e PCR, histologia e peniscopia + histologia; e a coleta de material com escova e PCR foram os métodos que apresentaram o melhor desempenho, quando empregados isoladamente, para diagnóstico da infecção subclínica pelo HPV. O estudo epidemiológico evidenciou média de idade do grupo HPV/DNA positivo de 28,19,6 anos, com clara prevalência dessa infecção abaixo de 29 anos. Houve associação estatística entre as variáveis, média de idade, estado marital solteiro, idade da primeira relação sexual 16 anos, número de parceiras ≥2 no último ano e infecção pelo HPV.