Transmissão transplacentária de Anaplasma marginale (THEILER, 1910) em bovinos do sul do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Grau, Hermann Eduardo
Orientador(a): Farias, Nara Amélia da Rosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3305
Resumo: Foi estudada a transmissão transplacentária do Anaplasma marginale em terneiros ao nascimento, produtos de vacas cronicamente infectadas, sem histórico de anaplasmose aguda durante a gestação. O estudo foi realizado em 30 terneiros e suas matrizes, no Município de Capão do Leão, região sul do Rio Grande do Sul, área de instabilidade enzoótica para A. marginale, onde as condições climáticas são desfavoráveis ao desenvolvimento dos vetores durante o período de inverno, quando as temperaturas médias são inferiores a 15ºC. Foram colhidas amostras de sangue dos terneiros antes da ingestão do colostro, aos 3 a 5 dias de vida, e das matrizes logo após o parto. Os testes sorológicos usados foram Imunofluorescência Indireta (RIFI) e Ensaio de Imunoadsorção Enzimática Indireto (ELISA I), e o exame direto foi através de Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Em 63,3% das matrizes, foi diagnosticada a infecção por A. marginale no PCR, enquanto que 100% das mesmas foram sorologicamente positivas na RIFI e 97% no ELISA. A transmissão transplacentária do agente foi constatada através da presença de anticorpos (IgG) em 10 % dos terneiros nascidos de mães positivas, e do DNA do agente em 10,5 % dos mesmos. Foi constatada uma concordância de 93,3% entre os resultados das técnicas sorológicas usadas, sendo que a precisão em relação ao PCR, foi de 80% para RIFI e de 76,7% para ELISA. São discutidos os resultados dos testes e a importância epidemiológica da transmissão transplacentária do A. marginale.