Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Grillo, Susana Maria Levien
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Orientador(a): |
Rabinovich, Elaine Pedreira
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Banca de defesa: |
Alcântara, Miriã Alves Ramos de
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Reis, Lilian Perdigão Caixêta |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica do Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1524
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Resumo: |
Este estudo propos identificar o contexto em que ocorre a vida conjugal de mulheres da camada popular e ampliar a compreensão sobre conjugalidade. Utilizando uma abordagem qualitativa de estudo de caso, foram entrevistadas sete mulheres moradoras da um bairro popular da Salvador, Bahia. Utilizou-se um questionário semi-estruturado visando descrever e identificar as situações relacionadas à conjugalidade. O método de análise foi por derivação dos conteúdos das entrevistas objetivando a criação de categorias. Os resultados foram agrupados em dois eixos, sub-divididos em categorias: 1º eixo: contextos das conjugalidades: agressividade; maternidade; ambivalência no enfrentamento; 2º eixo: modos de resolução das tensões: presença do homem; rede de apoio; modos de enfrentamento da situação conjugal; recasamento. As entrevistadas relataram ter vivido experiências amorosas que as levaram a optar pelo companheiro, esforçando-se em manter os relacionamentos, tendo estes, contudo laços frágeis, ocasionando conjugalidades, embora tradicionais, sucessivas. A maternidade foi fonte geradora de desavenças conjugais, devido à agressividade e violência conjugal por ciúme, uso de drogas e traição, ocorrendo humilhações e sentimentos contraditórios dirigidos ao companheiro. A maternidade foi motivo de mudanças na vida conjugal, não sendo, contudo, verbalizada como origem das tensões conjugais devido à presença de questões decorrentes do contexto social. Maternidade e conjugalidade apareceram interligadas. Como modo de resolução das tensões, buscaram apoio em familiares e em instituições, delegacias e igrejas, e também em si próprias, desenvolvendo competências internas. O freqüente recasamento ou a troca dos parceiros aconteceu devido à necessidade de sustentação econômica, para educar os seus filhos e para a proteção moral e física. Deste modo, estas mulheres parecem estar imersas em um contexto cultural no qual valores tradicionais de conjugalidade coexistem com valores modernos gerando modelos de conjugalidade a serem melhor conhecidos. |