Os afetos na conjugalidade contemporânea: uma abordagem a partir do pensamento de Karol Wojtyla

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Farias, Marcos Venicius Studart lattes
Orientador(a): Fornasier, Rafael Cerqueira lattes
Banca de defesa: Carvalho, Patrícia Anjos Lima de lattes, Petrini, Giancarlo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/4415
Resumo: Destaca os afetos na conjugalidade contemporânea a partir de uma abordagem do pensamento de Karol Wojtyla. Demonstra a partir de um recorte histórico o pensamento de importantes teóricos no campo da conjugalidade, bem como examina as contribuições wojtylianas apresentando sua atualidade. A opção metodológica foi a revisão narrativa, cujos eixos mobilizados foram: pesquisa bibliográfica, consistindo no exame, levantamento e análise do material existente sobre o assunto, livros nacionais, estrangeiros e artigos científicos. Os resultados sugerem que a relações conjugais, são lugar privilegiado, para o surgimento e desenvolvimento dos afetos. O corpo, no pensamento wojtyliano é concebido como a linguagem da pessoa, que dentro da relação varão-mulher reafirma seu sentido esponsal. Constata-se que o objetivo geral foi atendido, porque efetivamente o trabalho conseguiu demonstrar que através da reflexão e discussão das diversas vertentes de reflexão os afetos, na maioria dos autores, são origem e base dos relacionamentos conjugais. A reflexão de Karol Wojtyla sobre o homem encontra no “princípio personalista” seu ponto chave, de onde tenta recuperar o conceito de pessoa. Ele percebe uma distinção inadequada entre indivíduo e pessoa, o que impossibilita uma interpretação coerente do ser do homem e da mulher. Dando-se um realce a individualidade e negando-se a dimensão interpessoal.