Tensões territoriais no uso da água em Dias D’Ávila-Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Porciuncula, Débora Carol Luz da lattes
Orientador(a): Alencar, Cristina Maria Macêdo de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Silvana Sá de lattes, Machado, Miriam de Fátima Carvalho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Salvador
Programa de Pós-Graduação: Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/450
Resumo: O estudo aborda problemas considerados fundamentais para conhecer e discutir a dinâmica territorial no município de Dias d’Ávila-Bahia com relação à ocupação e à expansão urbano-industrial em ambiente originalmente rural, partindo do entendimento de que o processo de urbanização foi diretamente influenciado pela industrialização da região, coordenado pela ação do Estado desenvolvimentista da década de 1970. Constata-se nesse processo a invisibilidade da dinâmica rural, construída sócio-historicamente e socialmente dada, ilustrando-se cartograficamente; essa dinâmica é responsável pela construção da identidade deste município, diretamente relacionada a suas águas. O estudo caracteriza e problematiza a formação do espaço urbano/industrial em Dias d’Ávila, explicitando suas implicações negativas sobre a água, geradoras de tensões. Essas tensões foram estudadas tendo como referência teórica a noção de ruralidade metropolitana, que possibilitou caracterizar a relação entre o rural e o urbano, e entre essas categorias e a natureza, em variadas formas de disputa que se expressam em três categorias de tensões: (i) na apropriação da natureza; (ii) nos usos geradores de riscos ambientais; e (iii) no uso da natureza em atividades culturais. No caso de Dias d’Ávila, a água é o elemento da natureza em disputa. A partir da noção de ruralidade metropolitana foi validado nesse estudo o Indicador Qualitativo de Ruralidade Metropolitana (IQRM), o qual possibilitou a identificação e a apropriação de evidências empíricas que tensionam o modo de vida rural e urbano, tendo a água como centralidade dessa relação tensionada. Cartografias de análise e de síntese ilustram e respaldam o Indicador e as análises interpretativas.