Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Eline Santos
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Orientador(a): |
Silva, Sylvio Carlos Bandeira de Mello e
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Banca de defesa: |
Carvalho, Silvana Sá de,
Baiardi, Amilcar,
Fonseca, Antônio Ângelo Martins da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica do Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/123456730/356
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Resumo: |
O estabelecimento de um padrão urbano-industrial de aceleração de crescimento econômico da década de 1970, assegurado pela junção dos municípios com planejamento integrado em Regiões Metropolitana (RM) em 1973, conduziu a urbanização dos espaços com características locais diferentes. Esta tendência de homogeneização urbana-industrial transformou a dinâmica territorial de Dias d´Ávila. O território de Dias d´Ávila, localizado no melhor aquífero do Recôncavo Baiano, possuía sua identidade centralizada nas suas águas e as atividades econômicas ligadas à esta centralidade. No processo de aceleração de crescimento com a implantação de um polo de crescimento na Bahia, o Complexo Petroquímico de Camaçari (COPEC), a identidade territorial de Dias d´Ávila foi desconstruída. Decorridos 39 anos desta implantação, o COPEC, a partir dos anos 2000, passou a ter um padrão mais diversificado, sendo denominado de Polo Industrial de Camaçari (PIC), mas, Dias d´Ávila ainda possui desafios a serem enfrentados. Nesse estudo podem ser constatados, as transformações na territorialização histórica em Dias d´Ávila, a destituição de uma identidade subjetiva com as águas, as transformações ocorridas com a expansão urbana no processo de urbanização industrial, o padrão urbano-ambiental decorrente desta expansão, o padrão da ocupação territorial, evidencia também, as principais tensões ocorridas por uma gestão metropolitana debilitante, assim como, o surgimento do Polo Empresarial Governador César Borges (PEGCB) surgido por pressão urbano-industrial imposta pela metropolização em busca de constituir uma nova identidade local industrial. |